A Metro do Porto tem salas de confinamento preparadas para albergar pessoas que sejam suspeitas de estar contaminadas com o Covid-19, além de já ter cancelado viagens profissionais ao estrangeiro, revela fonte oficial da empresa ao Jornal Económico.
“A Metro do Porto, enquanto empresa de transporte público de passageiros, mantém desde a primeira hora contactos directos com a Direcção-Geral de Saúde e com outros organismos do Ministério da Saúde, com o objectivo de avaliar situações e de implementar as acções decididas na prevenção e no combate ao Covid-19”, assegura fonte oficial da empresa.
Questionada sobre o plano de contingência da empresa para fazer face ao coronavírus, a mesma fonte garante que “desde logo, como meio de divulgação da informação privilegiada, promovemos a emissão através dos canais existentes nas estações e nos veículos de material informativo sobre a prevenção e o combate ao Covid-19”.
E acrescenta que, “mantendo-se em permanente atualização de informação e de procedimentos com o Ministério da Saúde, a Metro do Porto está pronta para tomar, a cada momento, as medidas adequadas e que sejam determinadas perante o quadro de evolução do Covid-19”.
“A Metro do Porto tem em vigor desde o dia 2 de março um plano de contingência, com uma dimensão interna – relativa a colaboradores – e com uma dimensão externa – respeitante a toda a operação diária da rede de Metro. O plano de contingência da Metro do Porto é faseado, sendo aplicado nos seus diversos níveis consoante o evoluir da situação”, asseguram os responsáveis da Metro do Porto.
A administração da empresa adianta que, “de momento, vigoram medidas de forte reforço da limpeza e da higienização de toda a frota, nomeadamente através da desinfecção diária de todos os veículos, incluindo as cabines de condução e os salões dos passageiros”.
“O mesmo se passa com os corrimões e diversos outros pontos de contacto existentes nas estações subterrâneas”, assegura a mesma fonte, acrescentando que, “ainda a este nível, preparamo-nos para imediatamente começar a utilizar equipamento de limpeza de largo espectro, mais eficaz e com garantias de uma higienização mais prolongada no tempo”.
“O protocolo previsto no plano de contingência tem vindo a ser escrupulosamente respeitado por todos os colaboradores”, revela a Metro do Porto.
No que respeita deslocações, “todas as viagens ao estrangeiro foram canceladas, até indicação em contrário”, enquanto “a realização de viagens em território nacional é avaliada caso a caso”.
“Existem salas para confinamento de eventuais casos suspeitos, dotadas das condições recomendadas (pela DGS) para o efeito”, assinala a referida fonte oficial do Metro do Porto.
A empresa responsável pela gestão do metro ligeiro do Porto esclareainca que, “para além das medidas de limpeza e higienização acima referidas, o protocolo define o confinamento em zonas isoladas de casos eventualmente suspeitos que sejam referenciados na rede (o mesmo protocolo define quais os meios a activar nestas situações, recorrendo às autoridades de saúde)”.
A mesma fonte oficial da Metro do Porto admite que já “foram canceladas algumas viagens”, mas assegura que “não há colaboradores em quarentena”.
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