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Mexia e Manso Neto indisponíveis para voltar a liderar a EDP

Accionistas da EDP solicitaram a Miguel Stiwell de Andrade que apresentasse uma proposta para a composição do conselho de administração executivo para o mandato de 2021-2023. Assembleia Geral Extraordinária de acionistas pode vir a ser realizada em janeiro de 2021.
30 Novembro 2020, 18h51

António Mexia e João Manso Neto informaram esta segunda-feira a EDP que estão indisponíveis para integrarem qualquer lista de candidatura aos órgãos sociais da energética portuguesa para o triénio 2021 e 2023.

Em comunicado divulgado pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP disse que recebeu esta segunda-feira cartas de António Mexia e de João Manso Neto “informando da respetiva indisponibilidade para integrar qualquer lista de candidatura aos órgãos sociais da EDP para o mandato (2021-2023)”.

Em julho deste ano, António Mexia e João Manso Neto foram suspensos das suas funções pelo juiz Carlos Alexandre no âmbito do processo das rendas excessivas. António Mexia era CEO do Grupo EDP e João Manso Neto liderava a EDP Renováveis.

A EDP disse ainda que os acionistas do grupo solicitaram que se deve proceder à eleição do conselho de administração executivo para o triénio 2021-2023 em assembleia “de forma a manter a estabilidade da sociedade e dos seus negócios”.

Os acionistas, de resto, já solicitaram a Miguel Stilwell de Andrade, CEO interino da EDP que substituiu António Mexia, que lhes submetesse uma proposta para a composição do conselho de administração executivo para o próximo mandato.

“Os acionistas signatários esperam, assim, dispor de condições para solicitar ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral da EDP que convoque uma Assembleia Geral Extraordinária a realizar em Janeiro de 2021, no âmbito da qual os Acionistas Signatários pretendem propor a eleição dos membros do CAE para o mandato 2021-2023”, prossegue o documento.

Isto é, o CEO interino foi convidado a a apresentar uma comissão executiva para o próximo mandato.

 

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