O presidente da elétrica nacional teve direito a 2,2 milhões de euros em 2018, entre remuneração fixa, variável e prémios, menos cem mil euros do que em 2017, segundo o Correio da Manhã, que cita o relatório e contas da elétrica nacional.
Contas feitas e o gestor recebeu, no ano passado, 6024 euros por dia. Um rendimento que é 54 vezes superior à média salarial dos trabalhadores da EDP.
Os custos com remunerações dos colaboradores do grupo ascenderam a 471,65 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 491,7 milhões de 2017. Um montante que, a dividir pelos 11.631 funcionários da elétrica, significa uma média salarial de 40.550 euros brutos por ano.
António Mexia não é, no entanto, o único a receber seis digitos por ano em remunerações. Além do presidente executivo, há mais seis gestores da EDP a auferir rendimentos superiores a um milhão: Nuno Almeida Alves, João Manso Neto, António Martins Costa, Miguel Stilwell de Andrade, Miguel Ferreira Setas e Rui Lopes Teixeira. No total, o Conselho de Administração da empresa recebeu 11,3 milhões de euros.
De salientar que, em 2018, a EDP registou os seus resultados mais baixos em 14 anos, com o lucro líquido a afundar 53% para 519 milhões de euros. A atividade em Portugal teve mesmo prejuízo, pela primeira vez desde o início da privatização da elétrica, em 1997.
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