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Michael Bloomberg desiste da corrida às presidenciais depois de ter gasto mais de 500 milhões de dólares em campanha

O candidato entrou oficialmente na corrida a 24 de novembro de 2019, quase 11 meses depois de alguns dos seus concorrentes. Resultados desastrosos nas eleições primárias motivaram o multimilionário a afastar-se da corrida e apoiar Joe Biden.
  • Michael Bloomberg
4 Março 2020, 15h25

Michael Bloomberg desistiu oficialmente da corrida às presidenciais norte-americanas depois de ter gasto mais de 500 milhões de dólares (367 milhões de euros) em campanha, de acordo com as contas da sua agência. Na notícia avançada, esta quarta-feira, pelo “Business Insider”, o desempenho desastroso do candidato nas eleições primárias motivou a desistência da corrida. O multimilionário passa agora a apoiar o favorito para defrontar Trump em novembro, Joe Biden.

A decisão do antigo presidente da câmara de Nova Iorque ocorre depois dos resultados da “super terça-feira” que dão vitória a Biden, que ganhou pelo menos em nove estados, enquanto que o segundo candidato  com melhor resultado foi o senador democrata de Vermont Bernie Sanders, que conquistou quatro estados, incluindo a Califórnia. Nos resultados desta terça-feira, Bloomberg ganhou apenas no Samoa Americana.

O candidato entrou oficialmente na corrida a 24 de novembro de 2019, quase 11 meses depois de alguns de seus concorrentes.

“Sempre acreditei que derrotar Donald Trump começa por nos unirmos à volta do candidato com mais hipóteses de o fazer. Depois das votações de ontem [terça-feira], é claro que esse candidato é o meu amigo e grande americano Joe Biden”, disse o antigo presidente da câmara de Nova Iorque num comunicado.

A derrota de Bloomberg não passou despercebida a Trump. Na rede social, o presidente norte-americano considerou que “Mini Mike” fora o “maior perdedor da noite”.

“700 milhões de dólares pelo cano a baixo e a única coisa que ganhou foi a alcunha “Mini Mike” e a destruição total da sua reputação”, escreveu Donald Trump. “Muito bem Mike!”.

Assim, a corrida presidencial democrata tornou-se numa disputa a dois, entre Biden e Sanders.

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