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Miguel Abecasis: “Negócios adjacentes à consultoria tradicional atraem talento”

O sócio gerente da BCG em Lisboa afirma que, nesta área de atividade, as melhores decisões e os maiores erros têm sempre que ver com pessoas.
1 Dezembro 2019, 19h00

A BCG celebra, no próximo ano, 25 anos de presença em Portugal e, pela segunda vez, a consultora norte-americana escolheu Lisboa para realizar o encontro global Worldwide Officers Meeting (WWOM), reunindo cerca de três mil pessoas no Centro Cultural de Belém. O sócio gerente do escritório português diz que é um sinal do compromisso do grupo com o país e que gera impacto económico direto na hotelaria e restauração. Em entrevista, Miguel Abecasis defende ainda e criação de melhores condições fiscais para atrair investimento privado.

Quando chegou à liderança da BCG, há cerca de três anos, referiu que os pagamentos eram um “interessante” negócio. Mantém a ideia de que esta é uma área emergente?
Os pagamentos têm um enorme potencial. Qualquer área de negócio que, por definição, tenha um modelo de engagement com o cliente bastante recorrente – que permite quase ganhar a propriedade do cliente – é sempre muito promissora. É um palco competitivo muito apetecível tanto para incumbentes como para qualquer nova entrante, e temos muitas fintechs que nasceram dos pagamentos. Entrou a nova diretiva [PSD2], mas creio que em Portugal ainda estamos muito longe de produzir os efeitos e de criar a verdadeira disrupção. É uma questão de velocidade, mas essa área, seguramente, ainda vai sofrer grande transformação.

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