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Miguel Albuquerque: Falta vontade política para assegurar linha marítima entre o Continente e a Madeira

Miguel Albuquerque falava à margem de uma visita ao navio ‘World Voyager’, atracado no Porto do Funchal, e que está registado no Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR). Este é o primeiro navio de cruzeiros a atracar na Madeira desde a paragem pela Covid-19.
11 Junho 2021, 17h38

O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, voltou a referir, depois de o ter feito na véspera do Dia de Portugal com o Presidente da República, a necessidade de se arranjar soluções para a mobilidade entre a Madeira e o Continente, quer seja mobilidade digital, aérea e marítima.

No que respeita à mobilidade marítima entre o arquipélago e o território continental, Miguel Albuquerque, referiu que “falta vontade política”.

“Tem de haver apoios do Estado para estas ligações. Isto não são linhas automaticamente rentáveis (…), mas é um exercício de soberania e afirmação nacional e de coesão nacional. Isto é um exercício de geopolítica. É isso que nós tentamos explicar, mas depende obviamente da vontade política do Governo”, frisou, salientando o exemplo espanhol, no caso das Ilhas Baleares e das Ilhas Canárias.

O governante referiu ainda que não faz “nenhum sentido que os portugueses sejam obrigados a viajar a preços caríssimos” nas viagens aéreas entre o continente e o arquipélago, enquanto é mais barato ir para o estrangeiro.

Miguel Albuquerque falava à margem de uma visita ao navio ‘World Voyager’, atracado no Porto do Funchal, e que está registado no Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR). Este é o primeiro navio de cruzeiros a atracar na Madeira desde a paragem pela Covid-19.

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