O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, referiu esta sexta-feira que acredita que a medida anunciada esta semana sobre a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os espaços públicos não terá efeitos negativos no número de passageiros a chegar à Madeira.
“Não acredito que haja cancelamentos ou que alguém deixe de vir à Madeira por causa do uso de máscara”, destacou.
O chefe do Executivo madeirense explicou que esta medida justifica-se por vários fatores. Em primeiro lugar porque o início das aulas e das creches na segunda quinzena de setembro vai colocar em circulação cerca de 43 mil alunos, seis mil professores e naturalmente os pais que vão pôr e buscar os filhos à escola.
Além disso, este mês de julho já chegaram mais 31 mil pessoas à Região, número que prevê-se que vai mais do que duplicar no mês de agosto, com 140 voos por semana e uma estimativa de 70 mil passageiros desembarcados, e em setembro com as estimativas a apontarem para 80 mil passageiros a chegarem à Madeira. “Isto significa que temos de redobrar as cautelas”, salientou.
Em terceiro lugar Miguel Albuquerque referiu ainda a questão da Festa da Flor e do Rally Vinho Madeira, por serem eventos onde as pessoas tendencialmente se juntam mais.
“Ninguém está aqui com sentido persecutório relativamente às pessoas. Nós tivemos algumas situações de algum abuso em que tivemos de controlar. Agora, nós estamos a falar nisto para salvaguarda da vida de todos, isto não é para me satisfazer a mim nem satisfazer o Governo, isto é um questão de precaução e antecipar medidas que, no fundo, são de prevenção para posteriormente não termos de tomar medidas muito mais graves, novamente, de confinamento, se tivermos aí focos de infeção”, frisou.
Relativamente à questão da legalidade, Miguel Albuquerque disse que a sua obrigação, enquanto Presidente do Governo, era dar prioridade absoluta à salvaguarda da saúde e da vida dos madeirenses. “O nosso compromisso é esse, a questão da legalidade depois logo se vê”.
“O Governo Regional não tem um polícia para andar atrás das pessoas, é apenas uma questão de respeito pela nossa família, por nós próprios e pelos outros”, referiu, acrescentando que “não vale a pena fazer dramas”.
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