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Miguel Díaz-Canel: O herdeiro da dinastia Castro

Nascido já depois da revolução, o engenheiro eletrónico tem nas mãos a penosa função de manter o regime cubano no ativo. Uma tarefa que se afigura praticamente impossível, num mundo que parece a antítese daquilo que era em 1959.
24 Abril 2021, 20h00

Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez – presidente de Cuba desde 19 de abril de 2018 e presidente do Partido Comunista de Cuba desde há menos de uma semana – era ainda um projeto por realizar no dia em que Che Guevara, com o braço esquerdo partido, e Camilo Cienfuegos chegaram a Havana (a 3 de janeiro de 1959) depois de saberem que o ditador Fulgêncio Baptista tinha abandonado o país às primeiras horas do ano novo.

Nascido a 20 de abril de 1960 em Santa Clara – a cidade de onde Guevara e Cienfuegos partiram para tomar Havana depois de dinamitarem um comboio militar que se dirigia a Santiago de Cuba, a frente da guerrilha onde estava Fidel Castro (que só chegaria a Havana a 8 de janeiro) – Díaz-Canel estava prestes a completar seis anos quando Cuba realizou, entre 3 e 16 de janeiro de 1966, a Conferência Tricontinental, auge do internacionalismo da revolução.

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