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Miguel Ferreira nega que tenha desviado dinheiros públicos enquanto foi administrador do SESARAM

Durante a comissão de inquérito, o antigo administrador do SESARAM, referiu que a insinuação levantada por Mário Pereira, deputado do CDS-PP, tentou levantar sobre promiscuidade entre público e privado, se fosse investigada a actividade do centrista enquanto médico de Ortopedia “talvez as coisas não fosse assim tão lineares”.
29 Março 2019, 11h31

O antigo administrador do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), Miguel Ferreira, negou que tenha desviado dinheiros públicos enquanto esteve à frente da instituição, durante a comissão de inquérito à unidade de medicina nuclear do SESARAM que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira. O actual assistente graduado sénior de Ginecologia e Obstetrícia do SESARAM a determinada altura recusou respostas à perguntas lançadas por Mário Pereira, deputado do CDS-PP, dizendo que o centrista o estava a tentar difamar acrescentado que se fosse investigada a sua actividade enquanto médico de Ortopedia talvez já não estivesse na Ordem dos Médicos.

“A minha promiscuidade entre o público e o privado que está tenta insinuar em canalizar doentes para a privada, talvez a sua não seja tão linear, se for para vermos como médico a sua promiscuidade em canalizar doentes das urgências cá para fora”, insinuou Miguel Ferreira sobre Mário Pereira, deputado do CDS-PP Madeira, durante a comissão de inquérito.

“Está a tentar difamar-me”, disse Miguel Ferreira sobre Mário Pereira, deputado do CDS-PP.

Miguel Ferreira referiu ainda que se Mário Pereira fosse investigado enquanto médico “talvez já não estivesse” na Ordem dos Médicos.

“Como é que alguém que gere dinheiros públicos, é responsável pela entrada da Quadrantes, vem com acusações de promiscuidade entre público e privado”, questionou Mário Pereira.

“Se tenho a Quadrantes a fazer trabalho muito bom sobre radioterapia. Se os doentes do SESARAM não têm instalações internas eles são autorizados a fazer fora. Se eles (Quadrantes) tinham um serviço que o SESARAM não tinha ia manda-los para onde”, disse Miguel Ferreira respondendo à perguntas levantadas pelo deputado do CDS-PP.

Miguel Ferreira disse que enquanto foi presidente do SESARAM “não tinha quotas” no privado, e que essas quotas que tinha foram todas transferidas para outras pessoas. Questionado sobre as participações que tem actualmente no privado por Mário Pereira, o ginecologista/obstetra recusou responder.

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