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Miguel Gouveia: “distinção do Funchal como capital europeia da Cultura teria repercussões em toda a ilha”

O presidente da Câmara Municipal do Funchal considerou que a candidatura é “verdadeiramente um desígnio de autoestima coletiva e de enaltecimento daquela que deve ser a ambição de um povo que já ultrapassou todo o tipo de provações”.
29 Abril 2021, 07h45

O presidente da Câmara do Funchal, Miguel Gouveia, disse que a distinção da cidade enquanto capital europeia da Cultura teria “repercussões em toda a ilha”, num horizonte temporal em que “precisamos como nunca de projetos agregadores, que nos ajudem a responder à crise que estamos a viver, levando o talento dos nossos artistas a um palco internacional e projetando a Madeira além-fronteiras”.

O autarca na sua intervenção, no 25 de abril, abordou a candidatura do Funchal a capital europeia da Cultura, em 2027, que conta com o apoio oficial do Governo Regional da Madeira, de todas as Câmaras Municipais da Região e, inclusive, de algumas Regiões ultraperiféricas da Europa, considerando que a candidatura é “verdadeiramente um desígnio de autoestima coletiva e de enaltecimento daquela que deve ser a ambição de um povo que já ultrapassou todo o tipo de provações. Que se habituou a ser esquecido e a correr mundo para dar a volta por cima, mas que sabe que não há outro sítio como a nossa terra e que tem a certeza de que pode existir centralidade na ultraperiferia, como a História já o provou por tantas e tantas vezes”.

Miguel Gouveia disse que a candidatura é uma oportunidade de todos os madeirenses, e também uma oportunidade para “projetar a nível nacional e internacional o que pode ser a Madeira da próxima década, e que ajudará a desenvolver o Funchal e a Região em termos artísticos, patrimoniais, sociais e económicos”.

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