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“Miguel Gouveia será, obviamente, candidato à Câmara do Funchal”

Novo presidente do PS Madeira quer modernizar o partido e melhorar a comunição interna e externa. Nas autárquicas o objetivo é aumentar a representação e admite coligação pré-eleitoral no Funchal.
10 Agosto 2020, 07h45

O PS Madeira tem desde 25 de julho um novo presidente. Paulo Cafôfo, assume a proximidade com a população e a inovação como prioridades para o mandato, e clarifica que nas autárquicas os socialistas vão apoiar Miguel Gouveia para a presidência da Câmara Municipal do Funchal, através de coligação pré-eleitoral. Processo que já terá a concordância do autarca. O Congresso dos socialistas madeirenses está marcado para 19 e 20 de setembro. Cafôfo diz que António Costa, que era presença assegurada antes da pandemia, ainda não está confirmado, apesar de já ter falado com ele. Na economia defende uma baixa de impostos em toda a linha, com foco no IVA.

Já é oficialmente presidente do PS-Madeira. Que rumo pretende para o partido nos próximos tempos?
Esta foi uma vitória importante, apesar de ter sido uma candidatura única, mas foi importante porque consegui mobilizar o partido e motivar os militantes. Não só batemos recordes no número de militantes que estava apto a votar, o número também, foram quase dois mil militantes, tivemos 1.100 subscritores da minha candidatura e depois acabei por ser o presidente do PS Madeira eleito com maior número de votos, o que legitima a minha liderança. Mais do que isso, mobiliza o partido e é também uma demonstração para a população da coesão, da união e da forma como este partido está preparado para enfrentar os desafios do futuro. E para enfrentar os desafios do futuro temos de ter um partido organizado, que tem de se modernizar e ajustar aos novos tempos, e por isso esta votação expressiva dá-me a confiança para imprimir o rumo que eu quero para esse futuro para o Partido Socialista. E quando eu falo em modernizar é, desde já, dar as condições e os recursos para as estruturas de base. Os partidos funcionam muito e têm de funcionar não é pelas cúpulas, têm de funcionar pelas estruturas de base, e aqui falo das concelhias e das secções, e portanto temos de melhorar não só a ligação das estruturas diretivas do partido, particularmente o secretariado regional e a direção do partido e estas estruturas, melhorando a comunicação. É muito importante melhorar a comunicação e quando falo de comunicação é a comunicação interna e externa. Hoje em dia, a ação política tem de ter visibilidade e esta visibilidade tem de estar assente numa boa comunicação. Quando falo numa boa comunicação interna é precisamente os nossos militantes terem a informação necessária para poderem veicular as mensagens do partido. Isso irá acontecer internamente. Eu quero criar novos espaços de participação do partido, que não existem neste momento. Dou-lhe um exemplo, vamos ter uma estrutura, sendo o partido até um partido local, do poder autárquico, temos de ter um núcleo autárquico, que possa não só dar a orientação política, mas também a formação para os nossos autarcas, e quando falo dos nossos autarcas, não só dos que têm poder executivo, mas também os que estão na oposição, estamos a falar de câmaras municipais, juntas de freguesia, assembleias municipais, assembleias de freguesia. Isto vai funcionar muito como uma estrutura cooperativa, que neste momento não tem, de organização do poder local, orientação política e formação. Mas também quero ter outros espaços. Nós aqui fomos muito bem sucedidos nos Estados Gerais e, portanto, quero criar um sucessor dos Estados Gerais, seria um Fórum para o Futuro, no sentido de abrir também o partido à sociedade civil.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 7 de agosto.

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