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CEO da EDP revela que os projetos na Europa param antes de estarem concluídos

Em Davos, o CEO da EDP revelou à ‘Reuters’ que os países europeus enfrentam muitas burocracias que podem fazer com que os projetos não cheguem a ser concluídos.
1º EDP: A empresa liderada por Miguel Stilwell mantém a liderança das marcas valiosas, com um valor de mercado de 2,4 mil milhões de euros, apesar de ter desvalorizado 4%.
19 Janeiro 2024, 13h50

O CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, considera que a Europa está a sofrer com a falta de execução no terreno dos projetos de energia subsidiados, o que os deixa muito longe de serem completados, revela à ‘Reuters’, em Davos.

A Comissão Europeia tem uma “grande visão” para apresentar projetos num nível superior, mas “o ponto crucial é a transposição dos governos nacionais”, refere o CEO da EDP.

Portugal quer tornar-se num dos principais produtores e exportadores de hidrogénio verde, à medida que os países recorrem a fontes limpas de energia para combater as emissões de carbono e melhorar a segurança energética, tendo a EDP já aperfeiçoado a sua produção de hidrogénio verde.

“Nos Estados Unidos, quando se produz um quilo de hidrogénio verde ganha-se três dólares. Na Europa é preciso submeter imensos papéis”, sublinha o CEO da EDP, afirmando que quando a União Europeia (UE) processa a papelada toda “o mundo já mudou”.

A UE quer produzir dez milhões de toneladas de hidrogénio verde, feito a partir de energias renováveis, e pretende importar outros dez milhões até 2030. A atual produção, via eletrólise, encontra-se abaixo das 300 mil toneladas.

A EDP iniciou um projeto piloto de hidrogénio no Brasil que, em conjunto com a Galp Energia, pretende lançar uma planta de hidrogénio em Sines. No entanto, a empresa destina cerca de 90% do seu investimento, entre 2022 e 2026, para projetos eólicos e solares onshore, com o objetivo de duplicar a capacidade para 33 gigawatts.

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