A cadeia de distribuição Minipreço (Grupo DIA) está a responder à entrada da Mercadona no mercado nacional com uma nova campanha de preços baixos.
“A nova campanha do Minipreço ‘Vamos ao que interessa!’, coloca o mote no sítio certo. As mais de 530 lojas Minipreço espalhadas por todo o país podem não ter o maior sortido, podem não ter a maior variedade, podem não ser as maiores ou podem ainda não ser as mais arrumadas, mas são, seguramente, as mais próximas e as que têm os melhores preços do mercado, e isso é que interessa!”, defende um comunicado do grupo.
O mesmo documento sublinha que “a marca assume, uma vez mais, que é a única insígnia da distribuição que tem o mote dos preços baixos no seu próprio nome, e isso é o que interessa”.
Para Ricardo Torres Assunção, diretor de publicidade e comunicação do DIA Portugal, “quisemos com esta nova campanha reforçar ainda mais a nossa liderança no conceito de lojas de proximidade aos melhores preços do mercado”.
“E sabemos que, efetivamente, isso é o que interessa. Desta forma, esta nova campanha retoma a nossa ligação racional com os nossos clientes, efetivando o nosso compromisso para 2019 de manter os preços sempre baixos em mais de 150 artigos durante todo o ano”, conclui este responsável.
A nova campanha publicitária do Minipreço inclui um novo filme com criatividade da agência NOSSA e é acompanhada por uma campanha multimeios, com destaque para a presença de suportes em TV, rádio, digital e imprensa.
Serão também utilizados os canais próprios da marca, como sejam, as redes sociais, os folhetos promocionais e a rádio loja, adianta o referido comunicado.
Recorde-se que Mercadona iniciou esta semana o seu projeto de internacionalização em Portugal, com a abertura ao público, na passada segunda-feira, dia 2 de julho, da primeira loja, em Canidelo, Gaia, seguindo-se mais três até ao final do mês, todos na região norte do país.
A próxima loja da Mercadona a abrir ao público será na terça-feira, dia 9 de julho, em Matosinhos, estando previsto um total de 10 lojas da cadeia espanhola em Portugal até ao final deste ano, mais dez para 2020.
O Grupo DIA enfrentou diversos problemas financeiros nos últimos meses, mas a 26 de junho passado, a administração da empresa chegou a acordo com 17 credores principais (10 bancos e sete ‘hedge funds’) para uma injeção de capital de 771 milhões de euros.
Este acordo prevê ainda uma injeção adicional de 271 milhões de euros, além de prever a possibilidade de aceder a um eventual aumento de capital de mais 100 milhões de euros.
Tudo isto depois de a LetterOne, principal acionista do DIA, detido pelo empresário russo Mikhail Fridman, já ter assumido um aporte de capital de 500 milhões de euros na empresa.
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