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Ministério da Agricultura aprova mais dois projetos de regadio em Braga

Ao todo, serão beneficiados mais de 100 hectares, com um investimento público a rondar os 200 mil de euros.
Cristina Bernardo
1 Outubro 2018, 13h45

O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural aprovou mais dois projetos de reabilitação de regadios tradicionais no distrito de Braga. Segundo um comunicado, “ao todo, serão beneficiados mais de 100 hectares, com um investimento público a rondar os 200 mil de euros”.

Em causa estão os regadios de São Bartolomeu, Pereira e Monte Chão, no concelho de Amares, e da Levada da Ilhô, no concelho de Vila Verde.

“Este investimento junta-se ao regadio de Sabariz/Cabanelas, uma obra no valor de 8,7 milhões de euros que se encontra já em execução”, esclarece o referido comunicado, acrescentando que “estes projetos de recuperação complementam o Programa Nacional de Regadios, que prevê um investimento global de 560 milhões de euros, até 2023, na criação e na reabilitação de mais cerca de 100 mil hectares de regadio, que vão criar 10.500 postos de trabalho permanentes”.

Para o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, “são projetos que representam um investimento do Governo no desenvolvimento rural, criando mais e melhores condições para a fixação das populações e para o crescimento da pequena agricultura familiar numa região de grande produtividade, onde a estrutura da propriedade está dimensionada para este tipo de agricultura”.

Capoulas Santos lembra que este novo pacote “faz parte de um projeto mais amplo de valorização dos territórios e da atividade agrícola, tornando-a mais produtiva e mais competitiva, nomeadamente através do uso mais eficiente da água”, sublinhando os aspetos sociais da medida: “o Governo pretende discriminar positivamente a agricultura familiar, de acordo com uma estratégia de apoio ao setor que se traduza na valorização da atividade e na consequente melhoria de rendimento para este segmento”.

Relativamente aos projetos aprovados, “trata-se de recuperar estruturas que se encontram degradadas, nas quais não foi feito qualquer investimento de melhoria ao longo de décadas e nas quais importa investir, para aproveitar todo o potencial desta região e dos recursos hídricos disponíveis”, lembra o ministro.

Capoulas Santos refere ainda a questão da adaptação às alterações climáticas, considerando “urgente promover o uso eficiente do recurso água e a constituição de reservas para enfrentar tempos de escassez, pelo que este investimento é plenamente justificado e vai ao encontro dos anseios dos pequenos agricultores”

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