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Ministério Público abre inquérito a morte de recém-nascido transferido do Algarve

“O Ministério Público da comarca de Lisboa Oeste determinou a abertura de inquérito”, respondeu à agência Lusa a Procuradoria-geral da República (PGR).
7 Agosto 2019, 17h10

O Ministério Público determinou hoje a abertura de um inquérito às circunstâncias da morte do recém-nascido da grávida que foi transferida do Algarve para o hospital Amadora-Sintra.

“O Ministério Público da comarca de Lisboa Oeste determinou a abertura de inquérito”, respondeu à agência Lusa a Procuradoria-geral da República (PGR).

Uma grávida de 32 semanas foi transferida na sexta-feira, 2 de agosto, do Hospital de Faro para o Hospital Amadora-Sintra, a 290 quilómetros de distância, por falta de incubadoras na sexta-feira. Depois de ter sido submetida a uma cesariana na manhã de sábado, 3 de agosto, o recém nascido não resistiu e acabou por morrer.

De acordo com a TVI 24, os médicos de Faro consideraram na sexta-feira que era necessário provocar o parto por pré-eclâmpsia, devido a complicações na gestação. No entanto, as únicas 10 incubadoras do Hospital de Faro estavam ocupadas. O bebé nasceu com prognóstico reservado. No teste de Apgar, que avalia a vitalidade dos recém-nascidos, tinha apenas 1 numa escala de zero a dez.

Fonte hospitalar do Hospital Amadora-Sintra garantiu à TVI que o hospital “teve desde o início o comportamento eticamente aconselhado e, durante todo o internamento, os pais foram devidamente informados do quadro clínico pelos profissionais de saúde do HFF e envolvidos nas decisões clínicas.”

O Ministério da Saúde adiantou que não vai abrir inquérito “para já”, dizendo que não existem motivos para tal uma vez que foram seguidos os procedimentos normais e todos os cuidados de saúde adequados e indispensáveis.

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