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Ministério Público e IGAS arquivam processo relativo à vacinação contra a Covid-19 no Hospital Cruz Vermelha

O caso de investigação ao processo de vacinação contra a Covid-19, que levou ao despedimento do então coordenador da ‘task force’ para a vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos, foi arquivado quer pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde quer pela PJ.
19 Outubro 2021, 14h24

O Ministério Público e a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) arquivaram o processo que investigava a vacinação contra a Covid-19 no Hospital Cruz Vermelha (HCV).

Em comunicado, divulgado esta terça-feira, a Cruz Vermelha portuguesa diz que “do inquérito promovido pela IGAS resultou decisão de arquivamento em julho. E, agora, do inquérito desenvolvido pela Polícia Judiciária resulta idêntica decisão de arquivamento”.

No documento é recordado que “o processo de vacinação contra a Covid-19 no HCV, em fevereiro passado, foi objeto de investigação pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e pelo Ministério Público, após notícias sobre eventuais irregularidades”.

A situação teve como consequência o despedimento do então coordenador da task force para a vacinação contra Covid-19, Francisco Ramos, que foi substituído pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo. Francisco Ramos apresentou a renúncia ao cargo de coordenador da task force de vacinação a 2 de fevereiro.

“Ao tomar conhecimento de irregularidades no processo de seleção para vacinação de profissionais de saúde do Hospital da Cruz Vermelha, do qual sou presidente da comissão executiva, considero que não se reúnem as condições para me manter no cargo de coordenador da task force para a elaboração do plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal”, dizia, na altura, Francisco Ramos.

Agora, para a Cruz Vermelha portuguesa “termina assim um caso que se lamenta profundamente e que perturbou a imagem e a reputação do Hospital Cruz Vermelha”.

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