O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, admitiu esta segunda-feira que o regresso às aulas presenciais só voltará a acontecer “quando as condições sanitárias assim o permitam”, afastando dar uma data concreta. Em visita a uma escola em São Brás de Alportel, que acolhe alguns alunos cujos pais trabalham em serviços essenciais, Tiago Brandão Rodrigues reconheceu que “voltar às escolas é uma urgência”.
O ministro da Educação garantiu que a pausa de duas semanas fez perceber que as aulas só podiam decorrer em formato digital, ainda que entenda “que nada substitui as aulas presenciais”. “É muito importante podermos voltar o mais rápido possível”, disse o governante aos jornalistas depois de visitar a escola.
Num regresso às aulas, desta vez em modo remoto, Tiago Brandão Rodrigues visitou esta escola em São Brás de Alportel que garante as condições para que os filhos de profissionais classificados como serviços essenciais tenham acompanhamento escolar, uma vez que também garante 140 refeições diárias a alunos com Ação Social Escolar, bem como a familiares que estejam incluídos na rede de apoio.
Tiago Brandão Rodrigues reconheceu que o ensino à distância apresenta constrangimentos, mas que é importante criar condições para que este aconteça, dado as condições sanitárias atuais em Portugal. No caso dos computadores que ainda não chegaram, e uma vez que muitas famílias não têm computador para todos os membros, o ministro esclareceu a importância de levar para as escolas, durante este período, os “alunos que não tenham condições em casa”.
Questionado sobre a possibilidade dos estabelecimentos escolares abrirem antes das férias da Páscoa, entre 29 de março e 1 de abril, Tiago Brandão Rodrigues assumiu a necessidade de ouvir os peritos sobre a questão, bem como a necessidade de continuar a ter cuidados para que “a terceira vaga seja história”.
Para o ministro da Educação, é importante que os “alunos estejam em casa durante o menor número de dias possíveis” mas sustentou ainda que “temos de ter condições para conseguir abrir as escolas”, condições essas que ainda não estão reunidas.
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