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Ministro da Saúde alemão considera “inaceitável” existirem profissionais de saúde não vacinados

A Alemanha, que atravessa nesta altura uma quarta onda de infeções, tem uma taxa de vacinação relativamente baixa em comparação com o resto da Europa. Cerca de 69,4% da população está totalmente vacinada, enquanto pelo menos 21,3% receberam uma dose de reforço, de acordo com números oficiais das autoridades sanitárias alemãs.
Berlim, Alemanha
10 Dezembro 2021, 12h03

O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, defendeu as restrições aos não vacinados e inoculações obrigatórios contra a Covid-19 para médicos e enfermeiros, medidas que deverão ser esta sexta-feira, dia 10 de dezembro, aprovadas no parlamento alemão, avança a “Reuters”. A vacinação obrigatória era uma medida defendida pela antiga chanceler Angela Merkel.

“É absolutamente inaceitável que, em estabelecimentos onde vivem pessoas, que depositam a sua confiança em nós para protegê-los, as pessoas estejam a morrer desnecessariamente porque trabalham lá não vacinados”, disse Lauterbach no parlamento alemão.

A Alemanha, que atravessa nesta altura uma quarta onda de infeções, tem uma taxa de vacinação relativamente baixa em comparação com o resto da Europa. Cerca de 69,4% da população está totalmente vacinada, enquanto pelo menos 21,3% receberam uma dose de reforço, de acordo com números oficiais das autoridades sanitárias alemãs.

O órgão para doenças infeciosas alemão, Instituto Robert Koch, relatou 61.288 novas infeções e mais 484 mortes relacionadas ao Covid-19 esta sexta-feira.

Além da vacinação obrigatória para certas profissões a partir de março, a nova legislação também permite que os 16 estados federais da Alemanha encerrem bares e restaurantes devido às elevadas taxas de infeção.

Uma investigação da emissora ZDF descobriu que mais de três quartos dos alemães eram a favor de severas restrições aos não vacinados, enquanto 21% não acreditavam que esse fosse o caminho certo. Quase 70% mostraram-se a favor da obrigatoriedade das vacinas, medida que conta com o apoio do chanceler Olaf Scholz e que pode entrar em vigor no final de fevereiro.

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