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Ministro das Finanças vai ser ouvido no Parlamento

O pedido da audição ao ministro e à secretária de Estado proveio do Chega. O partido de André Ventura quer que a tutela das Finanças responda às questões relacionadas com o choque fiscal prometido.
24 Abril 2024, 10h41

O ministro das Finanças vai ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças. A audição foi pedida pelo Chega, para Joaquim Miranda Sarmento explicar qual a descida de IRS para o próximo ano e o impacto para as famílias portuguesas. Também a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais deverá estar presente.

A audição no Parlamento foi aprovada esta quarta-feira de manhã. O Livre foi o único partido a abster-se na votação, com todos os restantes a votarem a favor, inclusivamente PSD e CDS.

O pedido do Chega deu entrada a 13 de abril, com o objetivo de ouvir Miranda Sarmento no imediato, algo que não foi possível. O Chega de André Ventura quer perceber a razão do choque fiscal que era anunciado pelo Executivo ter sido reduzido a 200 milhões (que são afinal 348 milhões de euros), em vez dos 1.500 milhões anunciados. Todos os partidos criticaram fortemente o Governo de Montenegro.

“O Chega vai chamar já no primeiro dia o ministro das Finanças à Comissão de Orçamento e Finanças, bem como a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, para explicar efetivamente ao país qual a descida de IRS que se propõe fazer para o próximo ano, qual o alcance que terá e qual o seu impacto nas famílias portugueses”, declarou André Ventura, em conferência de imprensa na sede do Chega, após a entrevista de Miranda Sarmento à “RTP”.

“A prometida descida de 1.500 milhões de euros no valor global do IRS prometido pelo Governo de Luís Montenegro não se vai verificar. Estamos a falar de uma alteração em relação ao orçamento de António Costa de uma alteração de pouco mais, ou pouco menos, de 200 milhões de euros”, disse ainda Ventura, tendo considerado “uma desilusão tremenda quebra de confiança dos eleitores”.

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