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Miranda Sarmento confiante com crescimento da economia portuguesa em 2025 e anos seguintes

O ministro das Finanças, Miranda Sarmento, afirmou hoje ter razões para estar otimista sobre a evolução da economia portuguesa, salientando que Portugal cumpre com as regras orçamentais a que está obrigado no âmbito do plano orçamental a médio prazo.
Ministro de Estado e das Finanças Joaquim Miranda Sarmento ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública na Assembleia da República em Lisboa, 10 de julho de 2024. MIGUEL A. LOPES/LUSA
15 Outubro 2024, 20h52

O ministro das Finanças, Miranda Sarmento, afirmou hoje ter razões para estar otimista sobre a evolução da economia portuguesa, salientando que Portugal cumpre com as regras orçamentais a que está obrigado no âmbito do plano orçamental a médio prazo.

Afirmando que o Governo não ignora os riscos, nomeadamente os que podem resultar de choques geopolíticos, Miranda Sarmento considerou que “à data de hoje” há razões para ter confiança e estar otimista de que a economia portuguesa “vai continuar a crescer em 2025 e nos próximos anos”.

O ministro falava na sessão de encerramento da conferência sobre ‘O papel da banca no desenvolvimento económico-social’, promovida pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), que hoje decorreu em Lisboa, a propósito do seu 40.º aniversário.

Passando em revista alguns dos indicadores macro e medidas contempladas na proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), nomeadamente na vertente fiscal, o ministro fez questão de salientar que a subida prevista para a receita do ISP resulta, por um lado, da atualização da taxa de carbono e, por outro, da perspetiva de aumento do consumo.

Neste contexto, afirmou que antes de o atual Governo ter iniciado a atualização daquela taxa, a receita do ISP estava a crescer cerca de 15%.

Sobre o plano orçamental a médio prazo 2025-2028, que Portugal entregou a Bruxelas, o ministro salientou o facto de Portugal cumprir as duas regras orçamentais, apontando que o saldo primário estrutural (sem o impacto dos empréstimos do PRR) recua 0,5 pontos percentuais (acima dos 0,35 pontos percentuais a que o país está obrigado) e que também na despesa primária líquida cumpre o limite de crescimento médio de 3,6%.

Referindo-se ao sistema bancário, afirmou que este é hoje “muito diferente” do que era há 10 anos, apresentando maior solidez, mais resiliência, com regras de regulação melhores – ainda que esta regulação, em linha com o que afirmaram alguns presidentes executivos de bancos presentes na conferência, possa ter alguns excessos.

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