Estas são algumas das conclusões do estudo anual Motorizações, realizado pela LeasePlan, que pretende concluir quais as opções mais eficientes de forma a apoiar os gestores de frotas na adoção de veículos mais sustentáveis. A análise foi feita junto de empresas com frotas entre os 75 e os 200 veículos às diferentes motorizações – combustão e elétrica – e dividida por segmentos e quilometragens. As conclusões são pertinentes: os elétricos ganham em impostos, custos de energia e manutenção.
À partida, muita coisa mudou no espaço de um ano, desde o estudo anterior. Hoje existem soluções 100% elétricas para todos os segmentos analisados e, em muitos deles, há um ganho assinalável de competitividade das mesmas face à gasolina ou ao diesel. Este crescimento é resultado de uma clara aposta dos construtores automóveis nas versões elétricas das suas ofertas citadinas.
Considerando que os oito segmentos do estudo representam quase 90% da frota do mercado de renting, é seguro dizer que esta competitividade ao nível do custo que os veículos elétricos agora assinalam faz sombra aos números de anos anteriores. Tenha como exemplo a quilometragem mais escolhida pelas empresas: 30.000 km/ano. Nesta opção, em 65% dos perfis de utilização, o veículo elétrico exibe um TCO (custo total de utilização) inferior aos restantes. Falamos de um acréscimo e 12% em apenas um ano.
O diesel perde competitividade no segmento de utilitários – uma mudança drástica em poucos meses, quando há um ano era a opção mais competitiva em 5 dos 7 perfis considerados.
Um outro indicador relevante para o setor de gestão de frotas passa por identificar onde residem as principais diferenças de custo entre um veículo diesel e um 100% elétrico. A LeasePlan chegou à conclusão de que, globalmente, os custos de utilização de um veículo 100% elétrico são na verdade mais baixos do que os de um veículo diesel equivalente.
E não basta saber, há que compreender porquê. Três componentes muito importantes do TCO explicam esta competitividade do elétrico face ao diesel: impostos, custos de energia e custos de manutenção.
Tudo isto fez com que a procura por veículos eletrificados tenha aumentado ao longo dos anos. Ainda assim, apesar do crescimento, a taxa de penetração deste tipo de veículos em todo o mundo é de apenas 2,2%. Portugal regista a mesma taxa de 3,3%, um pouco acima da média europeia de 1,8%.
O mercado de renting nacional é talvez o que mais alavanca este crescimento, por ter registado um aumento do número de veículos eletrificados mais rápido do que aquele assinalado pelo mercado português como um todo. Desta forma, o renting tem sido o maior empurrão à transição elétrica, uma vez que há 3 anos que privilegia os veículos 100% elétricos. No mercado nacional, são os híbridos plug-in a receber a preferência dos consumidores.
Um aspeto pertinente deste estudo é a diferença “quando se analisa as grandes em comparação com as pequenas e médias empresas, onde a transição para a eletrificação é mais favorável, já que nestas não existe grande elasticidade nos descontos das marcas e a competitividade dos elétricos ganha assim mais relevo”, refere Pedro Pessoa, Diretor Comercial da LeasePlan.
A procura por veículos elétricos não surge do nada. O conjunto de incentivos governamentais para esta transição é um dos fatores que mais impulsiona o mercado. Além dos apoios na compra, os governos podem desenvolver políticas fiscais que protejam os veículos elétricos. Pelo menos, é esse o caso português, “embora com realidades diferentes para particulares e empresas”, comenta Pedro Pessoa. “Para que a transição seja feita nos particulares, constatamos que o incentivo fiscal às empresas pode ser algo a considerar para este mercado também”.
Uma outra análise alargada, o LeasePlan Mobility Monitor, que recolhe anualmente opiniões de consumidores e empresas sobre temas do setor da mobilidade, deu-nos a saber que 87% dos condutores portugueses têm uma atitude muito positiva quanto à mudança para veículos eletrificados e que 51% confirmam ter intenção de comprar um elétrico na próxima troca de veículo.
Todos estes dados são sintomáticos de um saudável apetite do mercado português para a transição elétrica. Tanto empresas como particulares revelam alguma preocupação ambiental, mas também reconhecem que a solução elétrica representa uma oportunidade de diminuição de custos relacionados com energia e combustível.
Num país onde o setor dos transportes é responsável por 25% das emissões de gases de efeito de estufa, a pressão governamental para a contenção das emissões de CO2 e a urgência climática reconhecida no Roteiro Para a Neutralidade Carbónica podem não bastar. É do maior interesse que empresas e consumidores calibrem objetivos e trajetos de forma a atingir as metas definidas. A LeasePlan é uma delas e traça um objetivo ambicioso: atingir zero emissões em toda a sua frota total até 2030, adiantando-se assim em 20 anos face ao objetivo nacional.
Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a LeasePlan.
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