Muito em breve a ficção tornar-se-á realidade com carros autoconduzidos nas estradas ou até mesmo nos céus. Empresas como a Tesla, Uber e Airbus, ou o próprio fundador da Google, Larry Page, estão a desenvolver projetos tecnológicos bastante complexos nesta área e podem vir a proporcionar-nos situações semelhantes às do filme de 1997: “O Quinto Elemento”. Talvez de uma forma menos futurista, mas seguramente mais cómoda.

Nem sempre são suficientes as reconhecidas competências tecnológicas para que este tipo de projetos seja colocado em prática e ganhe a dimensão ambicionada por todos. Felizmente, muitas vezes a componente de empreendedorismo que faz transitar as ideias do código para a rua surge por parte de players que conhecem de forma inigualável os mercados onde operam, as necessidades dos utilizadores e o nível de adesão a novas alternativas de mobilidade que podem melhorar a sua rotina diária. Fazer chegar essas novas alternativas aos consumidores é o nosso trabalho.

A campanha da plataforma de serviço Car Sharing–Drive Now, recentemente implementada com bastante sucesso em Lisboa, é um bom exemplo do que temos feito. Fruto de uma joint venture entre o Grupo BMW e a Via Verde, que trouxe o projeto para Portugal e que assim se torna num operador disruptivo, garantindo a grande mudança de foco dos carros para as pessoas. Nesta plataforma digital, disponível 24 horas por dia, o pagamento é feito por minuto estando incluído o parque de estacionamento e combustível disponível no veículo. O registo dos utilizadores é feito através do site ou app mobile onde, posteriormente, poderá consultar a localização dos veículos, reservar, desbloquear e fechar os mesmos. O nosso trabalho foi dar notoriedade a este novo serviço, localizar e contactar publicitariamente os potenciais interessados, levando-os a aderir à plataforma.

Atualmente, surgem numerosos projetos de desenvolvimento de hardware e software que pretendem garantir um funcionamento totalmente integrado entre plataformas, evoluindo assim para um modelo de hiperconectividade, cada vez mais alimentado por informações geradas de forma voluntária pelos próprios utilizadores. As notícias mais recentes indicam que os principais fabricantes do setor automóvel estão a preparar serviços de mobilidade com enfoque na conectividade, componente analítica e experiência do utilizador, sendo que esta é uma forma imediata de entrarem no campo da Inteligência Artificial e Machine Learning.

Vivemos num novo mundo inundado por ideias disruptivas e excelentes oportunidades para qualquer marca emergir de forma contextualizada, de modo a criar valor para os seus consumidores e seguidores. É uma época de enormes oportunidades e um desafio constante para quem trabalha na comunicação de todas estas inovações.