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Moçambique e Zâmbia querem construir gasoduto entre cidades da Beira e de Ndola

“O gasoduto vai permitir o transporte de produtos petrolíferos para o mercado zambiano, reduzindo a circulação de camiões nas estradas”, declarou Daniel Chapo, durante a abertura da 11.ª Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique.
epa11826051 Mozambique’s President-elect Daniel Chapo holds a flag of the Presidential Pavilion during his inauguration ceremony as Mozambique’s fifth president at Independence Square in Maputo, Mozambique, 15 January 2025. On 23 December, Chapo, 48, was declared the winner of the presidential election by the Constitutional Council (CC) with 65 percent of the vote in the general elections held on 9 October, which included legislative and provincial assembly elections also won by Frelimo. EPA/LUISA NHANTUMBO
7 Maio 2025, 16h49

Moçambique e Zâmbia vão assinar um memorando para a construção de um gasoduto, num investimento de 1,5 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros), anunciou hoje o chefe de Estado moçambicano.

“O gasoduto vai permitir o transporte de produtos petrolíferos para o mercado zambiano, reduzindo a circulação de camiões nas estradas”, declarou Daniel Chapo, durante a abertura da 11.ª Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique.

Com capacidade para o transporte de 3.5 milhões métricos de toneladas por ano, o gasoduto vai ligar a cidade portuária da Beira, no centro de Moçambique, e Ndola, a maior cidade da Zâmbia, país sem acesso direto ao mar.

O projeto inclui a construção de infraestruturas de armazenamento nas duas cidades, acrescentou o chefe de Estado moçambicano.

O acordo para o projeto vai ser assinado hoje, à margem da 11.ª Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique, um evento que junta durante dois dias membros de governos de países da região, especialistas e outros intervenientes do setor em Maputo.

“Estes marcos refletem não apenas a robustez das nossas reservas, mas, sobretudo, o ambiente de credibilidade, segurança e reforma que estamos a consolidar na atração do setor privado para a dinamização da nossa economia”, acrescentou o chefe de Estado moçambicano.

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