“A medida decorre da prevalência de elevados riscos e incertezas subjacentes às projeções de inflação”, não obstante “a manutenção das perspetivas de inflação num dígito, no médio prazo”, anunciou em comunicado.
Adicionalmente, o CPMO decidiu aumentar os coeficientes de Reservas Obrigatórias para os passivos em moeda nacional de 10,5% para 28,0%, e em moeda estrangeira de 11,5% para 28,5%.
O objetivo desta medida é “absorver a liquidez excessiva no sistema bancário, com tendência de gerar uma pressão inflacionária”.
As perspetivas de crescimento económico, para o médio prazo, “foram ligeiramente revistas em baixa”.
“Esta revisão decorre da maior restritividade das condições financeiras a nível global e consequente abrandamento da atividade económica dos principais parceiros comerciais do país”, conclui.
A próxima reunião ordinária do CPMO está marcada para 29 de março.
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