Esta vai ser a 4ª edição do MOGA Caparica. Vai decorrer entre os dias 29 de maio e 2 de junho na Praia da Morena. O line-up conta com diversos artistas dos mais diferentes géneros da música house. Há nomes bem conhecidos do público, como Dixon, Pachanga Boys, ou os portugueses DJ Vibe e Tó Ricciardi, além de novos artistas. O cofundador do festival explica ao Jornal Económico a origem do MOGA e o encanto com a Costa da Caparica. “Estávamos no set de filmagens de ‘Star Wars’, no deserto da Tunísia, e um amigo nosso perguntou-nos se sabíamos que parte de ‘Game of Thrones’ tinha sido filmada em Marrocos. Ele disse-nos ‘Quão fixe seria se depois de terem feito um festival no set de filmagens de ‘Star Wars’, se fizessem um festival no set de filmagens de ‘Game of Thrones’”, recorda Matthieu Corosine. Foi isto que o motivou a rumar a Essaouira e a conceber um conceito de festival diferente.
A primeira edição do MOGA Essaouira teve lugar em 2016. “Queríamos ter algo mais íntimo, mais direcionado para a experiência, e Essaouira era o melhor local, porque é uma cidade onde se pode surfar, onde podemos cuidar de nós, há muita história”. É também nessa história que reside a primeira ligação com Portugal. “O nome antigo de Essaouira é Mogador, um nome dado pelos portugueses. É por isso que o festival se chama MOGA”, revela.
Prioridade é a experiência
Após anos bem-sucedidos na cidade marroquina, a organização quis exportar o festival. Avaliaram possibilidades e escolheram Portugal, mais precisamente a Costa da Caparica, onde Matthieu Corosine já tinha realizado outros eventos. O cofundador do MOGA conta o que sentiu da primeira vez que esteve na Caparica. “É um lugar incrível. Ficámos encantados”. A primeira edição do MOGA Caparica realizou-se em 2021. Este ano o formato muda, passando a ter um local único, a Praia da Morena, antes estava espalhado por mais praias da Caparica. “Este ano, com a colaboração do dono, o sr. João Carreira, estabelecemos um acordo para usar o Borda d’Água e o Waikiki e fazer o festival num só sítio. Isso vai permitir-nos oferecer uma experiência muito boa ao público, porque num local único as pessoas podem descobrir estilos diferentes de música, podem descontrair, podem visitar o nosso mercado de criadores. Queremos ter este conceito de um evento grande, mas que mantenha um sentimento intimista”, diz o responsável.
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