A MOME, gestora profissional de cooperativas de habitação, anuncia o lançamento de um novo empreendimento de habitação no Porto: Hera.coop, situada na zona do Carvalhido, é o segundo projeto de caráter cooperativo da empresa e compreende a construção de 94 apartamentos, entre lofts, T2 T3 e T4, o que representa um investimento cooperativo de 32 milhões de euros.
A abertura de subscrições do capital da cooperativa e início da construção estão previstos para 2024, revela a NOME em comunicado.
“De acordo com o modelo cooperativo, as habitações do novo projeto residencial estarão disponíveis a preço de custo”, adianta a MOME, na linha do seu primeiro: Pedras.coop.
A gestora vai recorrer à utilização de métodos construtivos sustentáveis, nomeadamente a construção híbrida, que pressupõe que uma parte substancial seja realizada off-site (em fábrica). Neste sentido, o betão só será utilizado no estritamente necessário, com o objetivo de criar um edifício com menor pegada de carbono.
“O lançamento da Hera.coop é mais um passo na nossa missão de desenvolver projetos de habitação no modelo cooperativo que sejam inovadores, sustentáveis e em linha com as diretrizes do regulamento da taxonomia da União Europeia”, afirma Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente executivo da MOME.
“Com este empreendimento, queremos, também, continuar a contribuir para combater o problema da habitação em Portugal, oferecendo casas a preço de custo e 20 por cento abaixo do valor de mercado com o objetivo de promover a acessibilidade para a classe média”, acrescenta o gestor.
No documento, a MOME lembra que o projeto Pedras.coop., situado em Lavadores, Vila Nova de Gaia, está orçado em 9,3 milhões de euros, sendo composto por 13 moradias, de três e quatro quartos, com terraço e jardim privativo. Atualmente, as subscrições da cooperativa encontram-se em fase de conclusão. Posteriormente, será dado início à fase de construção, que deverá durar cerca de 20 meses.
A MOME quer construir 1.500 casas ao longo dos próximos cinco anos em diversos municípios do Grande Porto, destinados à classe média/ média baixa, através de um investimento cooperativo estimado de 700 milhões de euros. Neste plano, está incluído o lançamento de novos empreendimentos até ao final de 2024.
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