O primeiro-ministro afirmou hoje que existiu um “espírito positivo, frontal, dialogante e construtivo” na reunião com a UGT, mas sem responder se considera possível evitar a greve geral.
“Nem foi abordado o tema com esse ângulo, com essa perspetiva”, afirmou Luís Montenegro, quando questionado pelos jornalistas sobre a reunião desta tarde com a UGT, à saída do congresso da CAP, uma iniciativa em que participou pouco depois de se ter reunido em São Bento com a central sindical.
Questionado se a sua presença foi essencial para diminuir a tensão nas negociações entre o Governo e a UGT sobre as alterações à lei laboral, o primeiro-ministro disse ter apenas correspondido ao pedido da central sindical.
“A UGT solicitou uma reunião comigo e eu, naturalmente, agendei-a. Foi solicitada a reunião, a reunião foi feita e foi muito importante”, disse.
Questionado se existiu na reunião um espírito positivo e frontal – como tinha afirmado momentos antes ser o de outro parceiro social, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) – Montenegro respondeu afirmativamente.
“Houve um espírito positivo, frontal, dialogante, construtivo e agora vamos aguardar”, disse.
Sempre em andamento até ao carro, Montenegro nunca respondeu às perguntas dos jornalistas se considera possível ainda evitar a greve geral convocada por CGTP e UGT para 11 de dezembro.
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