Em clima de troca de acusações, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos vão ter a primeira reunião para desbloquear o impasse orçamental nesta sexta-feira, 27 de setembro. O líder do PS aponta o dedo ao Governo, acusando de ter “pouca vontade de criar bom ambiente negocial”, enquanto o primeiro-ministro espera “aproximação de posições” que viabilize OE2025, depois de ter rejeitado governar em regime de duodécimos em caso de chumbo. Uma mensagem que teve já eco do chefe de Estado ao alertar que esta não é uma boa solução, à semelhança de eleições antecipadas, dramatizando que “a única solução boa é o Orçamento ser viabilizado”.
O líder do PS não abre o jogo sobre as propostas que levará à mesa das negociações com o Luís Montenegro, mas o JE sabe que deverá reclamar margem orçamental para as medidas socialistas que pretende ver incluídas no OE2025, fora do excedente de 500 milhões (0,2% do PIB), previsto pelo Governo. E que aguardará da parte do Executivo da AD novas propostas quanto ao corte do IRC, uma das linhas vermelhas traçadas, a par do IRS Jovem, para viabilizar o próximo Orçamento do Estado.
Com Marcelo Rebelo de Sousa a definir-se como “realisticamente otimista” e a insistir em vésperas do encontro dos dois líderes na convicção de que “vai haver Orçamento”, o líder do grupo parlamentar do PSD, Hugo Soares, pede silêncio aos deputados do PSD até à reunião desta sexta-feira, que será a primeira entre os líderes dos dois maiores partidos sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, depois de duas rondas negociais entre Governo e partidos da oposição em que Montenegro não esteve presente.
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