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Montepio reduz emissão de obrigações subordinadas para 50 milhões e coloca no acionista

Banco Montepio equacionou colocação de 250 milhões de euros em obrigações subordinadas. Mas, condições de mercado desfavoráveis levaram o banco a desistir.
  • Cristina Bernardo
17 Janeiro 2019, 14h49

O Banco Montepio disse ao Jornal Económico que fez um aumento de capital de 50 milhões de euros através de um private placement de obrigações subordinadas junto do acionista, a Associação Mutualista Montepio Geral.

”Esta operação não implicou o aumento de exposição da Associação Mutualista Montepio Geral dados os vencimentos de outra dívida do banco detida pela Associação”, lê-se na nota.

Este aumento de capital, que serviu para o Banco Montepio reforçar os atuais níveis de solvabilidade, surge depois do banco, liderado por Carlos Tavares, ter desistido de uma colocação de dívida subordinadas até 250 milhões de euros. Depois de consultar potenciais investidores internacionais, o Conselho de Administração considerou que as condições não era favoráveis à emissão.

“Em função da evolução da atividade o atual Conselho entendeu não ser necessário concretizar a operação, por não ser estritamente necessária”, diz o banco em comunicado.

“No âmbito da consulta regular ao mercado foram estabelecidos contactos com potenciais investidores internacionais, para explorar oportunidades de financiamento, mas dadas as condições de mercado do final do ano passado, optou-se por não levar a cabo qualquer operação”, adianta a nota.

O banco esclarece ainda que este aumento de capital foi feito agora apesar de ”nunca ter estado em causa – em qualquer momento – o cumprimento dos rácios de capital”.

(atualiza com o esclarecimento do banco de que o private placement junto do acionista por um montante de 50 milhões de euros foi de obrigações subordinadas)

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