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Montepio com ‘luz verde’ para vender as ações da Groundforce

O juízo central cível de Lisboa afastou a providência apresentada por Alfredo Casimiro e Montepio pode avançar para a venda do capital da empresa de handling, noticia o “Eco”.
19 Julho 2021, 20h39

O juízo central cível de Lisboa considerou a providência cautelar apresentada por Alfredo Casimiro para travar a execução extrajudicial do Montepio às ações do empresário na Groundorce como “improcedente”, dando luz verde ao banco para concluir a execução por incumprimento no pagamento da dívida de sete milhões de euros, noticia o jornal “Eco“.

A decisão do tribunal, que segundo o “Eco” foi conhecida esta segunda-feira, permite, assim, ao Montepio avançar para a venda do capital da empresa.

O banco tinha iniciado o processo de execução da dívida de Alfredo Casimiro no final de março, mas o empresário tentou travar o processo. A companhia de handling é detida pela Pasogal (50,1%) de Alfredo Casimiro, e pelo grupo TAP (49,9%), detida em 72,5% pelo Estado português.

Segundo uma notícia avançada pelo “Correio da Manhã”, esta segunda-feira, o ex-presidente executivo da Groundforce, Paulo Neto Leite, quer comprar a empresa de handling por cinco milhões de euros, num leilão do Montepio. O gestor está disposto a prescindir da renovação do contrato com a TAP que termina em janeiro de 2022. O “CM” destaca que esta condição pode ser fundamental para desbloquear o negócio, pois o patrão da Groundforce, Alfredo Casimiro tem exigido à TAP o prolongamento do contrato de prestação de serviços de assistência em terra ao transporte aéreo por mais cinco anos para avançar com a venda da empresa à Swissport, mas a TAP tem rejeitado este avanço.

Paulo Neto Leite deseja ir ao encontro das preocupações do Governo e da TAP e renegociar o contrato nos termos que possam servir tanto o acionista Estado como o acionista privado.

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