A Aterra congratulou-se esta terça-feira com o chumbo do aeroporto do Montijo pela ANAC, argumentando ser uma “uma vitória essencial numa luta onde não podemos dar-nos ao luxo de permitir a construção de novas infraestruturas que contribuam para o aumento das emissões de gases com efeito de estufa (GEE)”.
Em comunicado, a organização ambientalista defensora da redução do tráfego aéreo salienta, porém, que existe ainda uma “necessidade de uma redução de mais de 7% das emissões por ano, em relação aos valores de 2018”, apelando, por isso, a uma “redução drástica” do tráfego aéreo de forma “justa e planeada” de forma a que sejam garantidos “salários, proteção social e requalificação para os trabalhadores envolvidos, e a criação de novos empregos”.
A campanha adianta ainda que “o facto de continuarem a ser traçados projetos que têm como consequência direta um aumento das emissões de gases de efeito estufa” torna claro quais são os “os compromissos do Governo para o combate à crise climática”, considerando-os como “insuficientes”. Por isso, frisa ser “imprescindível” que a construção de novas infraestruturas aeroportuárias sejam travadas. “E isto inclui a necessidade de travar a expansão do aeroporto da Portela”.
A reação chega na sequência do parecer negativo da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para a construção do aeroporto do Montijo.
Esta decisão foi tomada porque dois dos municípios abrangidos pelo novo aeroporto (Seixal e Moita) manifestaram-se contra a sua construção, face às duas autarquias que se manifestaram a favor (Barreiro e Montijo), e uma que não apresentou o seu parecer (Alcochete).
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