A Moody’s manteve mais uma vez a notação da dívida nacional em ‘Baa3’, o primeiro nível acima do que considera como lixo, bem como a perspetiva ‘positiva’ para a economia. Numa revisão agendada para esta sexta-feira, a agência optou por não se pronunciar relativamente ao caso português.
Depois de ter alterado a perspetiva económica nacional para ‘positiva’ em agosto de 2019, a Moody’s tem optado por não alterar a notação dos títulos, gerando alguma expectativa sobre quando se poderia efetivar a subida que esta classificação costuma deixar adivinhar.
Apesar de ter mantido inalterado o ‘rating’ das obrigações do Tesouro, a agência tem observado atentamente a economia portuguesa, emitindo avisos mistos no último mês. Por um lado, a abundância do recurso às moratórias de crédito colocará mais pressão no sector financeiro e espera-se uma onda de malparado que afetará negativamente a banca nacional, mas Portugal deverá ser dos países que mais beneficiará com os fundos europeus, apontou.
Já este mês, a Standard & Poor’s havia mantido a notação dos títulos soberanos portugueses em ‘BBB’, uma avaliação positiva que coloca o país dois níveis acima do que a agência considera investimentos especulativos. A perspetiva económica nacional é vista como ‘estável’. No mês anterior tinha sido a DBRS a manter a sua classificação da capacidade do Estado português de honrar os seus compromissos financeiros, pelo que os títulos do Tesouro têm uma nota ‘BBB (alto)’, com perspetiva ‘estável’.
A Fitch é a única das quatro principais agências que ainda não se pronunciou sobre a dívida portuguesa em 2021, depois de o ter feito em novembro do ano passado. Na altura, a decisão passou pela manutenção da nota ‘BBB’, com uma nova avaliação marcada para maio.
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