A Moody’s manteve esta sexta-feira a notação da dívida soberana portuguesa inalterada em ‘Baa3’ e outlook ‘positivo’, optando por não publicar um relatório. Apesar de ter uma avaliação agendada, o calendário das agências de notação financeira é apenas indicativo e estas podem optar por não se pronunciarem.
Na última avaliação em agosto, a agência norte-americana manteve o rating de Portugal em ‘Baa3’, mas subiu o outlook de ‘estável’ para positivo. Nessa altura, a Moody’s destacou a queda contínua e mais celére do que esperado do peso da dívida pública e a possibilidade de mais melhorias na saúde do setor bancário do país.
A Moody’s foi a última das principais agências a retirar Portugal do patamar de ‘lixo’, em outubro de 2018, quando subiu o ‘outlook’ para a dívida soberana portuguesa para o nível Baa3, com perspetiva estável, justificando com o crescimento económico do país e com a diminuição do nível de endividamento.
Em fevereiro do ano passado também decidiu não mexer na avaliação da dívida soberana, optando por não publicar nenhum relatório, mas em agosto melhorou o outlook.
A última agência a pronunciar-se sobre Portugal foi a Fitch, em novembro, tendo mantido o rating inalterado em ‘BBB’ e perspetiva positiva. Estão agendadas novas avaliações pela Standard and Poor’s a 13 de março e a pela DBRS a 20 de março, terminando a primeira ronda de avaliações com a Fitch, a 22 de maio. A Moody’s tem uma nova avaliação agendada para 17 de julho.
(Atualizado às 21h48)
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