A Morgan Stanley é a mais recente instituição financeira a deixar a aliança de bancos criada para combater as emissões de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso.
Nos últimos tempos, inúmeras entidades bancárias de grande dimensão, incluindo Goldman Sachs, Citi, Bank of America e Wells Fargo, também anunciaram a sua saída deste projeto, influenciados pela crescente pressão da classe política nos Estados Unidos que se opõe a essas iniciativas.
Em novembro, o estado do Texas liderou uma ação judicial contra empresas de investimento como BlackRock, Vanguard e State Street, acusando-as de violar leis antimonopólio. Os queixosos alegavam que essas firmas promoviam estratégias climáticas que, na prática, limitavam a oferta de carvão.
A mobilização de investimento privado é essencial para alcançar a neutralidade nas emissões de gases de efeito estufa, e os bancos desempenham um papel crucial na canalização desses recursos.
Durante a recente cimeira climática realizada em Baku, no Azerbaijão, foi estabelecido um compromisso para garantir quase 300 mil milhões de euros anuais em financiamento para enfrentar os impactos das alterações climáticas.
A saída de instituições bancárias de iniciativas de financiamento climático levanta questões sobre a viabilidade da colaboração entre o setor privado e os objetivos globais de redução de emissões, além de desafiar a capacidade do setor financeiro em contribuir efetivamente para a luta contra as mudanças climáticas.
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