O histórico diretor do Expresso, que esteve à frente do semanário de Francisco Pinto Balsemão durante 22 anos, tendo entrado inicialmente como colunista pela mão de Marcelo Rebelo de Sousa, morreu esta quinta-feira, dia 6 de março de 2025, vítima de cancro.
José António Saraiva nasceu em 1947, tinha por isso 77 anos de idade, era cronista do Sol, jornal que fundou quando saiu da direção do Expresso.
Na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa escreve que “para além da atividade como arquiteto, José António Saraiva dedicou-se à História, sobretudo a História política contemporânea, e teve um papel muito importante durante certo período da vida do Expresso, como analista político, como cronista histórico e como diretor de publicações. É impossível contar o período das décadas de 80 e 90 sem mencionar o seu contributo, herdeiro de uma linhagem familiar também muito rica, em que avultam seu Pai António José Saraiva e seu Tio José Hermano Saraiva.”
A notícia da sua morte foi avançada pelo jornal Expresso.
José António Saraiva foi autor de alguns livros, de romances como O Último Verão na Ria Formosa, um policial que demorou treze anos a escrever, até ao recente O homem que mandou matar o Rei D. Carlos. O seu Dicionário Política à Portuguesa, mas sobretudo as suas Confissões como diretor do Expresso, onde contava os bastidores dos políticos portugueses, criaram muita polémica.
José António Saraiva distinguia-se no meio jornalístico por ser ideologicamente da direita conservadora. Ficou também na história por ser sua a iniciativa de vender o Jornal Expresso dentro de um saco de plástico.
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