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Morreu o homem mais velho do mundo com 112 anos

Já a pessoa mais velha no mundo ainda viva é uma mulher:  a japonesa Kane Tanaka que celebrou 119 anos no domingo passado.
7 – Espanha
19 Janeiro 2022, 11h13

Morreu o homem mais velho do mundo. O espanhol Saturnino de la Fuente García morreu na terça-feira na sua casa na cidade de Leão na comunidade de Castela e Leão.

Saturnino tinha 112 anos de idade e iria celebrar novo aniversário a 12 de fevereiro, segundo a agência “EFE”. Saturnino teve um total de oito filhos, três deles já falecidos, e foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 na província de Leão.

O espanhol constava do livro Guiness de recordes como o homem mais velho do mundo, tendo sucedido ao porto-riquenho Emilio Flores, que morreu em setembro de 2021.

Já a pessoa mais velha ainda viva é uma mulher:  a japonesa Kane Tanaka que celebrou 119 anos no domingo passado.

Saturnino morreu pelas 11 da manhã “pouco depois de ter tomado o pequeno almoço, quando começou a respirar forte e uns segundos depois apagou-se como uma vela”, contou o seu genro, Bernardo Marcos.

Emilio Flores e Saturnino de la Fuente disputavam o título de homem mais velho do mundo, porque, apesar de o portoriquenho garntir que tinha nascido uns meses antes, não tinha a documentação oficial para o comprovar, como acontecia antigamente em que os bebés eram registados mais tarde do que o dia do seu nascimento, e o dia de registo era o que passava a constar oficialmente.

No caso do espanhol, a sua data de nascimento oficial era 12 de fevereiro de 1909, apesar de ter nascido no dia 8 de fevereiro. O “El País” aponta que este intervalo de dias acontecia devido à elevada mortalidade infantil da época.

Saturnino de la Fuente nasceu durante o reinado de Alfonso XIII, sobreviveu à pandemia da gripa espanhola de 1918, viveu na ditadura de Primo de Rivera, conheceu a Segunda República.

Durante a Guerra Civil de Espanha, não foi convocado para combater, porque não tinha a altura mínima necessária, mas a fábrica de calçado onde trabalhava foi usada para fabricar botas para o exército do ditador fascista Francisco Franco.

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