Mohamed Morsi, presidente do Egito entre junho de 2012 e julho de 2013, morreu esta segunda-feira em plena sala de tribunal. A informação foi avançada pela televisão pública do Egito.
Derrubado do poder em 2013, Morsi, da Irmandade Muçulmana foi condenado à morte em 2015, mas a sentença foi revogada por um tribunal superior em 2016. De acordo com a BBC, estava agora a ser julgado num novo processo, por crimes de espionagem.
Morsi tinha 67 anos e subiu ao poder em 2011, sucedendo a Hosni Mubarak. Segundo os meios de comunicação egípcios, terá sofrido um ataque cardíaco. Segundo o seu filho, Ahmed Morsi, o antigo chefe de estado estaria a enfrentar vários problemas de saúde que foram “ignorados” pelas autoridades.
Com o voto de 11 milhões de egípcios, Morsi tornara-se em 2012 o primeiro presidente eleito democraticamente, após a queda do regime de Mubarak. No entanto, o golpe militar que destituiu Morsi ocorreu depois de milhões de pessoas se terem manifestado durante dias nas ruas acusando-o de estar a concentrar o poder nas mãos de islamitas, arruinando a economia e ameaçando as aspirações de liberdade da Primavera Árabe.
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