O grupo Mosqueteiros, dono das insígnias Bricomarché, Intermarché e Roady, registou um “crescimento cauteloso, mas sustentado” em 2024. Segundo afirmou Pedro Subtil, presidente do conselho de administração do grupo, ao Jornal Económico (JE), 2024 foi um “ano de investimento e transformação, onde demos continuidade ao plano estratégico”. Um plano que prevê um investimento global de 240 milhões de euros em Portugal até 2029.
Apesar do crescimento cauteloso, de 2,9% face ao ano anterior, o grupo fechou 2024 com um volume de negócios de 3,076 mil milhões de euros. Por insígnia, o Bricomarché teve um crescimento de 9,6%, ultrapassando os 201 milhões de euros, o Roady somou 7,5%, com um volume de negócios de 51 milhões de euros, e o Intermarché alcançou os 1,87 mil milhões de euros de faturação, o que representou um aumento de 3,6%.
Para Pedro Subtil estes resultados demonstram “a consistência da nossa estratégia e a resiliência do nosso modelo de gestão, assente no envolvimento efetivo dos empresários independentes das lojas das nossas insígnias, que são parte ativa na tomada de decisões do grupo, e na proximidade às comunidades em que estamos presentes”.
Em 2024, o grupo abriu 10 novas lojas, chegando assim aos 367 pontos de venda no país. “Conseguimos crescer em todas as insígnias, abrir lojas em geografias estratégicas como Faro e Torre de Moncorvo, reforçar a equipa e manter o foco nas comunidades locais. Este desempenho é o reflexo do trabalho das nossas equipas e da eficácia do nosso modelo de gestão”.
O plano estratégico delineado pelo grupo aponta também para um investimento nas marcas próprias, na transição energética e na inovação da experiência em loja.
Para este ano o grupo está confiante, “este primeiro semestre tem-nos confirmado isso. 2025 tem sido um ano de reaceleração do consumo, fruto da diminuição progressiva da inflação”, salienta. No decorrer do ano, o grupo já anunciou várias aberturas de novas lojas, mas tem como objetivo chegar às 15 lojas por ano. “A nossa estratégia continua a privilegiar zonas onde ainda não estamos presentes, mas também a requalificação do parque de lojas existentes”, refere ao JE.
A situação geopolítica que se vive também afeta o setor em que o grupo atua, contudo, Pedro Subtil revela que têm olhado para a situação de forma atenta e com grande sentido de responsabilidade. “A nossa prioridade é garantir continuidade de fornecimento, estabilidade de preços e apoio aos nossos produtores e parceiros nacionais”, garante.
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