Mota-Engil garante novo contrato no Brasil por 200 milhões de euros
O grupo Mota-Engil através da sua participada no Brasil garantiu um novo contrato no valor de 200 milhões de euros com a Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A, informou a construtora portuguesa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta segunda-feira.
Este novo contrato tem como objetivo a prestação de serviços de manutenção e reparação em unidades de produção marítimas, incluindo navios plataforma para extração de petróleo e gás e terá a duração de 50 meses, com as atividades a serem executadas no município do Rio de Janeiro, nomeadamente na Bacia de Campos.
Desta forma, a Mota-Engil continua a sua expansão no território brasileiro, onde já este ano assinou em consórcio com duas empresas um novo contrato num valor superior a 135 milhões de euros.
Trata-se da elaboração e desenvolvimento dos projetos de execução das obras civis e de urbanização, fornecimento e implantação dos sistemas de energia (rede aérea de tração e subestações) e trabalho técnico social para fins de desapropriação, visando a implantação do VLT (Veículo Ligeiro de Transporte ferroviário) de Salvador e Região Metropolitana trecho Águas Claras – Piatã de 10,52 Km de extensão, com um prazo de execução de 50 meses., como informou a construtora em junho.
Em maio, a Mota-Engil, através das suas participadas na América Latina, tinha celebrado dois novos contratos num valor superior a 350 milhões de euros. A participada da construtora portuguesa no Peru celebrou dois novos contratos, no valor de cerca de 150 milhões de euros, sendo um deles para a construção de uma ponte rodoviária na província de San Martin, com um prazo de execução de 36 meses e o segundo relacionado com o serviço de manutenção de uma rede viária na província de Juliaca – Puno, com uma extensão total de 450 km, tendo uma duração prevista de 60 meses.
No Brasil, há um ano, a construtora portuguesa tinha conquistado, em consórcio com a Ocyan, um contrato de cerca de 300 milhões de euros relativo à revitalização da malha de gás da Petrobras, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
O contrato “marca a expansão da empresa nas atividades de Oil & Gas e em projetos de EPCI [Engineering, Procurement, Construction and Installation] offshore, os quais incluem Engenharia, Construção, Aquisição e Instalação de equipamentos”, sublinhou a empresa, na altura.
