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Mota-Engil assina seis novos contratos em África no valor de 1,3 mil milhões de euros

Estes seis novos contratos dizem respeito a uma operação no Mali, Costa do Marfim e Etiópia, cujos projetos vão ter uma duração entre os 38 e 60 meses, com exceção da Etiópia, onde a conclusão será em 2030.
Mota-Engil
11 Novembro 2024, 11h22

A Mota-Engil através da sua participada em África assinou seis novos contratos naquele continente com a Allied Gold Corporation, uma empresa internacional de mineração de ouro, no valor de 1,3 mil milhões de euros, informou a construtora portuguesa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta segunda-feira.

Estes seis novos contratos dizem respeito a uma operação no Mali, Costa do Marfim e Etiópia (nova mina), cujos projetos vão ter uma duração entre os 38 e 60 meses, com exceção da Etiópia, onde a conclusão será em 2030.

“Estes novos contratos e a relação de verdadeira parceria com a Allied Gold, reforçam o posicionamento da Mota-Engil África como empresa líder de relevo nos serviços de apoio à atividade de mineração no continente africano e permitem o aumento da carteira de encomendas nesta área para cerca de quatro mil milhões de euros e do grupo para cerca de 15,5 mil milhões de euros”, pode ler-se no documento.

Na segunda metade do ano, a construtora Mota-Engil já tinha revelado dois contratos em África: Guiné com um contrato de 290 milhões de dólares e em Moçambique, onde o contrato foi alterado e adicionou 576 milhões de dólares à sua carteira de encomendas no mercado moçambicano, até aos 2,5 mil milhões de euros.

Mais recentemente, o grupo Mota-Engil apresentou lucros de 49 milhões de euros no primeiro semestre, num aumento de 65% face ao período homólogo. Lembrar que, em 2023, a construtora liderada por Carlos Mota Santos alcançou lucros históricos, na ordem dos 113 milhões de euros.

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