Mota-Engil disparou quase 5%. Bolsas europeias prolongam ganhos

O PSI fechou a subir +0,33% para 7.754,89 pontos. O destaque vai para a Mota-Engil que subiu +4,89% para 5,165 pontos. Dos 9 títulos do PSI que fecharam no verde destaca-se ainda a Sonae, que avançou 1,56% para 1,306 euros, no dia em que foi noticiado que a Sonae Arauco investir oito milhões na criação de uma nova indústria mundial em Mangualde.

A Corticeira Amorim avançou +1,47% para 7,59 euros. Os pesos pesados Jerónimo Martins e EDP também contribuíram para os ganhos do índice, subindo 0,74% para 21,80 euros e 0,92% para 3,826 euros, respetivamente. O BCP valorizou 0,19% para 0,7194 euros, num dia em que o Intesa Sanpaolo aumentou o preço-alvo e a recomendação das ações para 0,71 euros e “neutral”, respetivamente.

Em sentido oposto a Ibersol recuou -1,40% para 9,86 euros. A Galp desceu -0,50% para 15,88 euros e a EDP Renováveis perdeu -0,80% para 9,99 euros.

Os analistas do BCP comentam que “Lisboa acompanhou o exterior, pese embora a pressão da EDPR, a refletir o ambiente negativo da Utilities, e pela Galp, arrastada pela queda dos preços do petróleo. O PSI que recebeu a notícia de que irá adicionar um novo membro a partir de 22 de setembro- a Teixeira Duarte”.

Na Europa o verde dominou no dia em que o BCE agiu sem surpresas e manteve a taxa de juro diretora nos 2%, apontando para níveis de inflação este ano ligeiramente superiores aos estimados em junho, mas com a core em linha, enquanto elevou as projeções económicas de 2025.

O Stoxx 600 avançou 0,55% e o EuroStoxx 50 valorizou 0,47% para 5.386,8 pontos. O FTSE 100 subiu 0,78% para 9.297,6 pontos; o CAC 40 ganhou 0,80% para 7.823,5 pontos. O DAX cresceu 0,30% para 23.703,65 pontos; o FTSE MIB cresceu 0,89% para 42.432,4 pontos e o IBEX 35 subiu 0,68% para15.321,3 pontos.

Na mesma sessão a Europa assiste em alta a novos máximos de Wall Street. O Dow Jones alcançou, em conjunto com os outros dois índices, novos máximos históricos. O “rally” justifica-se com a consolidação das expectativas em torno de uma retoma na política de flexibilização monetária por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Isto após a revelação de que a inflação nos EUA subiu dos 2,7% em julho para os 2,9% em agosto, sendo que a inflação core, uma medida apreciada pela Fed na sua política monetária, permaneceu estável nos 3,1%, em linha com o previsto.

Ainda assim, referiu que o quadro inflacionista está alinhado ao seu objetivo de crescimento de preços a longo prazo.