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Mota-Engil e Altri puxam pelo PSI-20. Europa fecha mista

O PSI-20 subiu 0,34% para 5.663,71 pontos, graças essencialmente às subidas das ações da Mota-Engil e da Altri. A Mota-Engil anunciou um plano estratégico para 2022-2026 e a Altri recebeu uma subida do ‘price-target’ da JB Capital. A EDP Renováveis beneficiou do ‘mood’ do sector energético europeu que fechou em alta graças à subida do petróleo.
8 Novembro 2021, 17h35

O PSI-20 subiu esta segunda-feira 0,34% para 5.663,71 pontos, graças essencialmente às subidas das ações da Mota-Engil (+3,40% para 1,367 euros) e da Altri (+3,00% para 5,84 euros).

A Mota-Engil anunciou um plano estratégico para 2022-2026 e diz que pretende atingir receitas de 3,8 mil milhões de euros, o que traduz um CAGR de 8% entre 2020 e 2026, e antecipa um EBITDA de 670 milhões de euros (CAGR de 10%).

A Mota espera um resultado líquido de 105 milhões e espera gerar 355 milhões de free cash flow. Além de prever um Capex (investimento) de 260 milhões de euros. Por outro lado, a construtora da família Mota antecipa uma melhoria da autonomia financeira de 4% para 15% em 2026. Esta estimativa pressupõe um rácio de dividendo médio de 50% (dividendos/resultado líquido). A Mota-Engil que promete fazer da sustentabilidade uma prioridade, antevê que o rácio de dívida pública sobre EBTDA passe de 3,3x em 2020 para 1,9x em 2026.

A JB Capital subiu o price-target da Altri de 8 euros para 9 euros por ação no outlook para 2022, e integrou a empresa de pasta e papel de Paulo Fernandes nos Top Picks para 2022.

A casa de investimento justifica com uma valorização atrativa da celulose, com a Greenvolt e com a opção de crescimento em Espanha. A JB Capital reiterou a recomendação “buy” para as ações da Altri.

A EDP Renováveis ajudou o PSI-20 a fechar no verde, ao valorizar +1,81% para 22,54 euros. A Sonae também se destacou ao subir +2,26% para 0,9715 euros.

Os CTT, pelo contrário, lideraram as perdas, ao recuarem -2,41% para 4,25 euros. A REN perdeu -1,96% para 2,505 euros; a NOS caiu -1,30% para 3,34 euros e a Ibersol desceu -1,64% para 4,80 euros.

Na Europa as bolsas fecharam entre ganhos e perdas. O EuroStoxx 50 caiu 0,18% para 4.355,34 pontos e o Stoxx 600 subiu 0,035%.

O FTSE 100 em Londres caiu 0,049% para 7.300,4 pontos e o DAX recuou também 0,049% para 16.046,52 pontos, mas o parisiense CAC subiu 0,095% para 7.047,48 pontos.

Também o FTSE MIB caiu 0,31% para 27.711,09 pontos e o IBEX perdeu 0,65% para 9.070,80 pontos.

O Brent em Londres está hoje a subir 1,04% para 83,60 dólares. Por isso o setor energético esteve hoje animado nas bolsas europeias. Já o do retalho mostrou-se condicionado pelo corte de projeções da H&M (-5,19%).

Em termos macroeconómicos destaque para a notícia que o rendimento familiar real ‘per capita’ caiu 3,8% na OCDE no segundo trimestre de 2021 após um crescimento superior a 5% nos três meses anteriores. A OCDE atribui a quebra à “queda acentuada” no rendimento nos Estados Unidos da América.

Chegou também a indicação de uma subida de 27,1% das exportações chinesas.

O euro sobe 0,20% para 1,1590 dólares.

A dívida alemã a 10 anos valorizou 3,77 pontos base para -0,24%. Já a portuguesa agrava +3,63 pontos base para 0,34% e Espanha também com os juros a subirem 3,18 pontos base para 0,43%. Itália com os juros em alta de 1,73 pontos base para 0,89%.

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