A Maxyield publicou uma análise dos mercados do mês de Julho. O PSI terminou o mês de julho de 2023 com o valor de 6.135,3 pontos, que representa um crescimento mensal de 3,6% e uma valorização anual de 7,1%.
A banda de variação mensal do PSI oscila entre 13,1% do BCP e a queda de 5,1% da EDP Renováveis.
Verifica-se que doze sociedades cotadas do PSI tiveram uma variação mensal positiva. As ações com crescimento mensal das suas cotações no mês de julho foram o BCP (13,1%), a Galp (12,9%), a Mota-Engil (11,4%), a Sonae SGPS (9,7%), a Corticeira Amorim (6,5%), a NOS (6,1%), a Greenvolt (3,8%), a Ibersol (3,3%), os CTT (3%), a Navigator (2,7%), a Altri (2,6%), e a Semapa (1,4%).
“O ranking mensal de quebra das cotações em julho, através do escalonamento decrescente, envolve a EDP Renováveis (-5,1%), a EDP (-5%), a Jerónimo Martins (-1,9%) e a REN (-0,4%)”, revela a Maxyield.
O PSI encontra-se a nível idêntico do mês do ano anterior e longe do crescimento homólogo dos índices internacionais.
A trajetória do PSI ao longo de julho mostra uma tendência crescente, com inversão na fase final do mês, provocada pela earning season, conclui a associação.
“Apesar de diversos aspetos positivos, a earning season teve um impacto global imediato negativo, no comportamento do PSI”, refere a Maxyield.
“O PSI aproximou-se do limite superior da faixa de variação [5.750 pontos e 6.300 pontos], que constitui um referencial para níveis atingidos há 7 anos e o posicionamento dominante em 2022”, acrescenta.
Mota-Engil e BCP lideram subidas em bolsa nos sete meses
O PSI regista uma valorização anual de 7,1% e a Maxyield explica que “a evolução anual do PSI é feita mediante comparação do índice e cotações observadas no final da sessão do último dia útil de Junho de 2023, com os valores verificados em 31 de dezembro de 2022”.
A banda de variação anual é bastante ampla e oscila entre 113,7% da Mota-Engil e o tombo de 18,6% da Greenvolt, sendo que metade dos 16 títulos que integram o PSI, apresentam uma variação anual positiva e a outra metade configura um desempenho negativo.
As cotadas que registaram uma variação anual positiva foram a Mota-Engil (113,7%), o BCP (69,6%), a Ibersol (25,7%), a Jerónimo Martins (22,7%), a Corticeira Amorim (18,1%), os CTT (16,6%), a Semapa (6,8%) e a Sonae SGPS (5,7%.)
Já as oito sociedades com quebra na cotação anual foram a Greenvolt (-18,6%), a EDP Renováveis (-15,6%), a Altri (-14,6%), a EDP (-8,7%), a NOS (-8,7%), a Navigator (-7,7%), a Galp (-4%) e a REN (-1,4%).
“O comportamento do PSI fica marcado por forte volatilidade a partir do mês de março, associada ao «arrastamento» pela espuma de marés vermelhas num contexto de incerteza internacional e à correção das cotações por ocasião da dividend season com particular incidência no mês de maio”, refere a Maxyield.
A associação liderada por Carlos Rodrigues refere ainda que “no quadro da desvalorização anual das cotações, encontram-se três sociedades na situação de bear market (Greenvolt, NOS e Altri). O PSI, apesar do seu bull market, perde em toda a linha no confronto anual com os mercados internacionais”.
A variação homóloga, confirma o setor energético em desaceleração e as condições desfavoráveis dos mercados internacionais para as papeleiras, refere a análise que acrescenta que as papeleiras vêm sendo afetadas pelas condições de preço, volume da oferta externa, nível da procura internacional, e influência dos preços da energia na sua estrutura de custos, que provocaram uma quebra assinalável da sua rentabilidade comercial.
“Por outro lado, as energias renováveis não vivem os seus melhores dias devido ao sobreaquecimento dos mercados de grande dimensão e influência negativa do aumento das taxas de juro”, acrescenta.
Os retalhistas Jerónimo Martins e a Sonae SGPS, apresentam um comportamento oposto, com claro prejuízo para a segunda.
Os mercados emergentes demonstram numa tendência crescente, com o MSCI Emergent markets a subir 5,3% em julho.
Já o índice de referência europeu Stoxx 600 (que integra a Galp, EDP e Jerónimo Martins) desacelera ligeiramente em julho, com o forte crescimento anual em torno de 11%).
Os índices norte-americanos mantêm trajetória de crescimento mensal, reforçando o seu bear market, com vibrante evolução anual.
A Maxyield fala de um fraco desempenho do mercado espanhol em julho, num contexto de robusta evolução anual e homóloga.
A associação de pequenos acionistas revela que os índices asiáticos têm uma evolução mensal positiva e forte crescimento anual.
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