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Mota-Engil está entre os seis interessados no Metro do Porto

As empresas que apresentaram propostas para operar foram a Barraqueiro, a Corporatión Española de Transportes, a DST – Domingos Silva Teixeira, um consórcio da Mota-Engil (MEAS/Manvia/ME SGPS/MGC), a Neopul e a Transdev Mobilidade.
9 Outubro 2017, 12h52

A construtora Mota-Engil está entre os seis interessados no Metro do Porto. A empresa que gere este transporte informou esta segunda-feira que há seis concorrentes que apresentaram propostas ao concurso público para a subconcessão da operação e manutenção da rede no período 2018-2025.

Em comunicado, a Metro do Porto adianta que “o júri do concurso público internacional irá agora analisar a admissibilidade das propostas apresentadas, devendo dentro de dias apresentar o seu relatório ao conselho de administração que o analisará e votará uma decisão de adjudicação”.

Segundo a empresa, apresentaram propostas as empresas Barraqueiro, a Corporatión Española de Transportes, a DST – Domingos Silva Teixeira, um consórcio da Mota-Engil (MEAS/Manvia/ME SGPS/MGC), a Neopul e a Transdev Mobilidade.

O preço base do procedimento concursal ascende os 221 milhões de euros, mais concretamente 221.212.822,89 euros, e o critério de adjudicação é o “preço mais baixo”. A empresa ou consórcio que vier a ganhar a operação e a manutenção do sistema de metro ligeiro da Área Metropolitana do Porto (AMP) receberá a subconcessão por um período de sete anos, a partir de abril do próximo ano.

No âmbito deste concurso público, o vencedor assegurará a operação do metro, que inclui a segurança e apoio aos clientes, bem como as grandes revisões da frota de material circulante, as grandes manutenções de sistemas técnicos e do sistema de bilhética.

A operação da Metro do Porto está concessionada desde 2010 à ViaPorto (formada pela Barraqueiro, Arriva, Keolis e Manvia) e o contrato cessa em abril de 2018. Nove dias depois de tomar posse, no final de 2015, o Governo anunciou que ia suspender o processo de obtenção de visto prévio para os contratos de subconcessão dos transportes de Lisboa e do Porto, para evitar entrarem em vigor. O visto do Tribunal de Contas era o elemento em falta no processo para que a privatização das empresas, negociada pelo anterior governo, liderado pelo social-democrata Pedro Passos Coelho, se efetivasse.

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