A Mota-Engil anunciou ao mercado que ganhou mais duas obras no continente africano, no valor conjunto de cerca de 437,5 milhões de euros (520 milhões de dólares ao câmbio atual).
Deste montante, destaca-se um contrato em Moçambique no valor de cerca de 374 milhões de euros (445 milhões de dólares), adjudicado pela multinacional Vale do Rio-Doce, que inclui a execução de serviços mineiros que englobam a perfuração, fornecimento de explosivos, carga e transporte de estéril e carvão, no projeto mineiro de extração de carvão em Moatize, de que a adjudicadora é concessionária.
A Vale é uma das maiores mineiras do mundo e a maior empresa privada da América Latina, com sede no Brasil com atuação nos cinco continentes.
Por seu turno, o contrato assegurado pela Mota-Engil em Angola respeita à adjudicação pelo Governo da Província de Luanda, de uma obra correspondente “à terceira fase do projeto para a renovação das ruas de Luanda, incluindo a reparação de buracos, de passeios e lancis, a colocação de placas de sinais de trânsito e a limpeza de coletores, entre outros serviços e fornecimentos”, conforme refere o comunicado enviado pela Mota-Engil à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Nos últimos meses, a empresa liderada por António Mota e por Gonçalo Moura Martins têm ganho sucessivas obras no continente africano, reforçando de forma considerável a sua carteira de encomendas e conseguindo entrar em novos mercados.
Neste momento, a carteira de encomendas do Grupo Mota-Engil nos quatro continentes em que atua já deve superar os 6,5 mil milhões de euros.
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