Mota-Engil lidera subidas do PSI em dia ‘verde’. Banca italiana penaliza lá fora

A sessão de segunda-feira foi de um clima ameno nos mercados e a bolsa de Lisboa não foi exceção. O índice PSI ganhou 0,22% e alcançou os 6.902 pontos, em linha com os leves ganhos da generalidade das mais importantes praças europeias, exceção feita a Itália.

A Mota-Engil destacou-se pelos melhores motivos, ao recuperar 3,70%, para os 3,978 euros por ação, na véspera de dar a conhecer os resultados do primeiro trimestre. Isto na sequência atingir, na passada sexta-feira, um mínimo desde o início de 2024 (perto dos 3,86 euros). De recordar que, no final de fevereiro, a cotada foi além dos 5,80 euros e atingiu máximos de 2014.

Seguiram-se a REN, ao avançar 1,43%, até aos 2,48 euros, enquanto a Jerónimo Martins ganhou 1,36%, para os 20,80 euros. Mais atrás, o Millenium BCP subiu 0,88% e alcançou os 0,357 euros.

Em terreno ‘vermelho’, os CTT tombaram 1,96%, para os 4,25 euros, ao passo que a EDP valorizou 1,01%, até aos 3,806 euros.

Sem dados macroeconómicos de grande relevo, o sentimento geral foi de ganhos suaves entre as congéneres europeias. França subiu 0,35%, seguida pela Alemanha, nos 0,33%. Mais atrás, o índice agregado Euro Stoxx 50 ganhou 0,19%, ao passo que Espanha se adiantou 0,10% e o Reino Unido somou 0,06%.

O principal índice de Itália, o FTMIB, contrariou as restantes congéneres, na medida em que sofreu um revés, ao tombar 1,62%. O dia foi marcado pelas quedas de uma série de cotadas, em reflexo do destacamento de dividendos de muitas delas. O sector bancário foi particularmente afetado, com destaque para os casos do Intesa e do Banco Bpm, protagonistas de desvalorizações entre 1,6% e 1,8% na sessão. O Bper Banca derrapou perto de 2,1%, ao passo que a descida mais acentuada foi da Banca Popolare di Sondrio e ultrapassou os 6%.

Esta terça-feira, tempo para a Mota-Engil e a Sonae apresentarem as contas do primeiro trimestre, a primeira das quais antes ainda da abertura dos mercados. Em termos macro, vão ser conhecidos dados sobre a balança comercial da zona euro em março, com os números referentes às importações e exportações realizadas naquele mês, que vão ser avançados pelo Eurostat.