Desde a sua inauguração em dezembro de 2013, o Museu de Cristiano Ronaldo recebeu a visita de 250 mil pessoas. O espaço museológico que retrata a vida desportiva do internacional português conta expor, a partir do próximo mês, uma réplica do último troféu referente ao título de campeão da Liga Espanhola – obtido pelo Real Madrid – e os troféus de “Homem do Jogo” obtidos na Taça das Confederações 2017.
São precisamente estas conquistas que fazem as delícias dos visitantes, na sua maioria alemães.
Nuno Viveiros, um dos responsáveis pelo Museu CR7, elege o ‘The Best FIFA’, o troféu original ganho por Cristiano Ronaldo, como uma das grandes atrações do museu do atleta.
No último ano, o Museu CR7 colocou em exposição dez novos troféus. Entre eles, a última Bola de Ouro e o troféu ‘The Best’ atribuído pela FIFA.
O grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, insígnia conferida em 2014 pelo então Presidente da República, Cavaco Silva, figura também entre as peças expostas, assim como duas estátuas de cera de Ronaldo.
No top das preferências de quem frequenta o núcleo museólogico, estão ainda as réplicas do troféu oficial da Liga dos Campeões e o European Football Championship’ – ganho pela seleção de Portugal ao comando de Cristiano Ronaldo (Euro 2016) -, as quatro Botas de Ouro e as três Bolas de Ouro conquistadas pelo jogador madeirense, natural de Santo António.
A fixação do novo museu, localizado na Praça do Mar, em pleno coração do Funchal, é uma posta ganha e tem permitido captar mais visitas, em dias de escala de navios-cruzeiro no Porto do Funchal, situado a escassos metros.
“As pessoas querem ver os troféus e têm muita curiosidade pela história e o percurso do Ronaldo. Até recém-nascidos nós já recebemos aqui”, frisou o primo de Cristiano Ronaldo.
O novo espaço tem cerca de 1.400 metros quadrados, distribuídos por dois pisos, contra os 400 metros quadrados do antigo museu situado na Rua Princesa Dona Amélia e novas experiências digitais para os visitantes que, destaca Nuno Viveiros, apreciam muito as atividades interativas.
“Tudo o que implique tirar fotos com as taças ou com a imagem interativa do Cristiano é muito bem recebido pelos visitantes”, disse.
“Cristiano sempre foi uma pessoa solidária”
A carreira futebolística de Cristiano Ronaldo começa ao serviço do clube Andorinha. Era, na altura, Nuno Viveiros o capitão da equipa onde atuava o internacional português.
O primo do ‘Melhor do Mundo’ viveu com a estrela madeirense em Manchester, mas a afinidade entre ambos é de longa data. Pode mesmo dizer-se que Nuno Viveiros está entre as pessoas que melhor conhecem a lenda CR7 e não espanta, por isso, a forma entusiasta como dá a conhecer as conquistas e a faceta solidária do amigo.
“O Ronaldo foi sempre uma pessoa solidária e isso reflete-se também nos preços que praticamos no Museu. A entrada é cinco euros. Queremos que todos possam ter a oportunidade de visitar este espaço”, afirmou.
Cristiano Ronaldo jogou também no Nacional da Madeira, no Sporting, no Manchester United e no Real Madrid, alcançando um mediatismo internacional que nem sempre é fácil gerir.
“Estamos habituados à exposição mediática do Ronaldo, mas o que importa é a sua carreira, o legado que deixa para a história do futebol, tudo o resto é secundário”, enfatizou Nuno Viveiros.
De referir que o Museu CR7 é o patrocinador oficial do Clube de Futebol União da Madeira, uma parceria que foi renovada recentemente.
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