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Música, cerca de mil trupes e dez carros alegóricos. É assim o Carnaval na Madeira

Desde o cortejo alegórico na noite de 22 de fevereiro, ao cortejo do Trapalhão, no dia 25, passando pela Festa dos Compadres, em Santana, a Madeira promete muita festa num cartaz carnavalesco que só termina no dia 1 de março.
9 Fevereiro 2020, 10h30

Na Madeira, a época carnavalesca vive-se em constante ambiente festivo. O colorido e animado cortejo alegórico leva milhares de turistas e residentes ao centro do Funchal. A noite de sábado, 22 de fevereiro, vai ser, assim, a principal atração das Festas de Carnaval da Madeira, com um cortejo onde participam mais de um milhar de foliões com vistosos trajes e uma dezena de carros alegóricos primorosamente enfeitados.

A música abre o cortejo, as cores dos trajes vão explodir e a alegria também, ao ritmo das trupes fantasiadas que animam a festa.

O Cortejo Trapalhão realiza-se na terça-feira de Carnaval, dia 25 de fevereiro. Este cortejo representa aquele que se fazia antigamente de forma espontânea na Rua da Carreira.
A participação é aberta a todos, nacionais e estrangeiros, e pode fazer-se individualmente ou em grupo. A criatividade dos participantes não tem limites e abarca desde a sátira social e política, aos quadros tradicionais, até ao simples disfarce de caraterização.

Mas é com a Festa dos Compadres, em Santana, nos dias 15 e 16 de fevereiro, que as celebrações carnavalescas se iniciam. Esta festa tradicional insere-se nos rituais de passagem do inverno para a primavera e de regeneração da comunidade local.

Mais. Existe um claro antagonismo entre homens e mulheres, e é precisamente para esse efeito que são confecionados bonecos e bonecas de caráter satírico. A festa tem como objetivo o julgamento do ‘compadre’ e da ‘comadre’, durante o qual são feitas críticas sociais aos acontecimentos e atuações dos indivíduos e instituições da comunidade durante o ano.

No final, tanto o ‘compadre’ como a ‘comadre’ são queimados como punição. Desta forma, a comunidade regenera-se e alivia as tensões sociais, preparando-a para um novo ciclo, que se inicia com a primavera.

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