No que toca às regiões demarcadas, estas correspondem à quarta maior área de vinha da Europa e rondam 199 mil hectares, sendo que a maior fatia, cerca de 88% do total, corresponde a vinhas com Denominação de Origem Controlada (DOC).
Mas há mais. Portugal tem duas regiões vinícolas classificadas como Património Mundial pela UNESCO: o Douro, a mais antiga região demarcada de produção de vinho do mundo, e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico. Não admira, por isso, que a aposta no enoturismo continue a crescer, em boa medida graças ao cada vez maior reconhecimento internacional, mas também nacional. Em muitos casos, os projetos enoturísticos funcionam como ´âncora´ para partir à descoberta do país, sem esquecer o contributo que podem dar para o desenvolvimento das regiões vinhateiras. E se cada terroir tem a sua identidade, história e tradições – e, não menos importante, castas autóctones, mas não só – escolher dentre o amplo leque de enoturismos não é fácil. E esta é tão-só uma singela lista de sugestões.
Começamos no Atlântico, na ilha açoriana do Pico, na Adega Czar, que deve o seu nome ao facto de o seu icónico vinho licoroso – produzido a partir das castas tradicionais da ilha e sem adição de açúcar – ser muito apreciado na Rússia. (914253646; czarwine.pt) No continente, na região dos Vinhos Verdes, descubra o Palácio da Brejoeira, os seus luxuriantes jardins, extensas vinhas e requinte, que tão bem casam com a história da região. (251666129; palaciodabrejoeira.pt) Em Trás-os-Montes, a Quinta das Corriças encontra-se há várias gerações associada aos vinhos de Valpaços. A adega, um dos ex-líbris desta wine house, transporta-nos para uma centenária adega de uma típica casa agrícola. (278711889; quintadascorricas.pt).
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