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“Nada poderá ficar como antes”. António Costa promete reformular combate a incêndios e gestão florestal

Em comunicação ao país, António Costa afirma que nada ficará como antes e promete que do Conselho de Ministros do próximo sábado sairão medidas para concretizar as propostas do relatório da comissão independente, que reformularão a gestão dos meios de combate aos incêndios e a reforma florestal.
As campanhas eleitorais são cansativas. Que o diga António Costa, que teve que redefinir a agenda devido a “dores musculares nas costas”.
16 Outubro 2017, 20h46

Num momento que considera “de luto” e em que o país enfrenta a “maior vaga de incêndios desde 2006”, António Costa iniciou as suas declarações ao país manifestando condolências às famílias das vítimas e solidariedade com os particulares que tentam salvar as suas casas e empresas, sem deixar esquecer os socorristas e bombeiros, a quem estendeu, “uma palavra de gratidão e alento”.

O primeiro-ministro reiterou o compromisso de que “apagadas as chamas, a solidariedade terá continuidade na reconstrução e reparação dos danos”, mas ressalvou que, nesta fase, “o combate é a prioridade”. Nesse sentido, assegurou ao país que todos os meios disponíveis foram acionados, inclusive as forças armadas e os meios internacionais. Além disso, foi ativado o estado de calamidade em todos os distritos a norte do Tejo.

António Costa declara ainda que “depois deste ano, nada poderá ficar como dantes”. Consciente de que “o país exige resultados em contrarrelógio”, mas também de que “não podemos iludir os portugueses sobre a produção imediata de resultados”, Costa afirma que essa exigência funcionará como motivação para concretizar em medidas os resultados do relatório produzido pela Comissão Independente.

Assim, o Governo reunirá em Conselho de Ministros extraordinário para concretizar em medidas as propostas da Comissão, ao mesmo tempo que lança a reforma da floresta e do sistema de prevenção e combate aos incêndios, uma vez que Costa afirma “não querer manter” o atual sistema.

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